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Carnaval


Jupa

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7 horas atrás, Lukas B. disse:

Coitada da Gaviões. Ela sempre sai perdendo com essas situações. E abre uma situação de injustiça com as escolas, eu sinceramente não concordo. Espero que essa liga mude isso. 

Eu gostei dessa mudança,  porque está desde 2018 sendo chuva de nota 10, mas não tá bem claro também.... pra quê aumentaram a margem de pontos se já não usavam nem notas abaixo de 9.8?

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Em 09/01/2023 at 17:38, Lukas B. disse:

Se tiver algo da Mangueira e Imperatriz posta aqui pra gente. Creio que essas duas são favoritas pra 2023. 

Saiu uns spoilers na reportagem do O Globo 

 

IMPERATRIZ

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Mangueira 

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UNIDOS DA TIJUCA

 

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A Matéria: 

 

 

 
            
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SAPUCAÍ NORDESTINA 

 

No centro do debate político-social, região será retratada em metade dos enredos


GERALDO RIBEIRO E RAFAEL GALDO 

 

A Sapucaí vai se tornar o lugar onde o Rio é mais nordestino neste carnaval. As terras que são berço de Lampião e Mestre Vitalino marcarão presença em metade dos 12 desfiles do Grupo Especial, em quatro deles — Imperatriz, Mangueira, Mocidade e Unidos da Tijuca —como soberanas nos enredos. E a volta dos olhares para a região, concordam os artistas que preparam a festa, pode não ser mera coincidência. Eles afirmam que a profusão de brasilidade na Avenida ocorrerá num contexto em que a valorização dessa identidade retorna à pauta, após o Nordeste ter figurado no centro do debate político-social, muitas vezes sob hostilidades, como as do mais recente processo eleitoral nacional.
 

A região é uma vitrine do Brasil no modo de falar e se vestir, na literatura, no cinema ou nas paisagens que se projetam do país. Mas, nos últimos anos, questões há séculos associadas à brasilidade passaram a ser atacadas. É natural agora, quando a marca de pluralidade do Brasil está de novo em foco, que as escolas de samba sejam um radar desse interesse —diz o carnavalesco Leandro Vieira, da Imperatriz.

Jack Vasconcelos, que assina o carnaval da Tijuca, corrobora com a ideia das agremiações como “antenas das vibrações” do povo:
— Parece que as escolas captaram essa força inconformada que, de uns tempos para cá, vem do Nordeste, seja pela situação política, social ou econômica do país.

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MINISTRA NA VERDE E ROSA
Engana-se, no entanto , quem imagina que vão se repetir estéticas e temáticas vistas antes no Sambódromo. A Mangueira, que há 21 anos era campeã com o famoso samba do “Vou invadir o Nordeste”, desta vez abordará os cortejos afros da Bahia, dos cucumbis dos tempos da escravidão aos afoxés e blocos atuais, até chegar ao axé (que não é só o gênero musical).


— A partir do carnaval, lutou-se em vários campos e se reconstruiu a África na Bahia. Vamos mostrar isso com destaque para o protagonismo da mulher nesse processo —explica o carnavalesco Guilherme Estevão, que faz dupla com Annik Salmon na verde e rosa. —A Mangueira nunca se isentou do debate social. Com uma perspectiva festiva, vamos tratar também de liberdade, tolerância religiosa e combate ao racismo — continua ele, que estreia no Grupo Especial.


Entre os convidados para essa celebração, Guilherme revela que a nova ministra da Cultura, a cantora Margareth Menezes —que participou da gravação do samba da escola antes de ser chamada para a equipe do presidente Lula — está confirmada na Avenida. É aguardada ainda uma resposta de João Jorge, recém-empossa- do na Fundação Palmares e presidente do Olodum.
Outra apresentação tomada pela baianidade será a da Unidos da Tijuca ,só que pelo viés da Baía de Todos os Santos, que banha Salvador e cidades do Recôncavo. Jack Vasconcelos fala em um “enredo experiência”, para retratar a vida e a cultura nesse pedaço de Brasil. O carnavalesco conta que lançará mão de signos da mistura (às vezes forçada, ressalta ele) que formou a região, seja na religiosidade, nas tradições ribeirinhas ou nas festas locais. E nas alegorias e fantasias, utilizará materiais como a palha de cana brava, da Ilha de Maré, e rendas de bilro dos artesãos do município de Saubara.

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—Um visual meio aquático também permeará todo o desfile —diz Jack, que usa o neologismo “aquaticidade” para definir o estilo.

—Ninguém vai ao Nordeste sem voltar diferente. Tem algo que não se explica. Ao percorrer a baía e seu entorno, percebi que todo mundo sabe da história de seu bairro, de sua rua. É um sentimento de pertencimento que quero que esteja presente na Avenida. É como se dissesse: “Olha o tamanho do país em que você nasceu” —completa.

Já em seu primeiro ano pela Imperatriz no Especial, a viagem de Leandro Vieira será ao Sertão, que ele adianta que
não terá a estética da seca, e sim colorida e exuberante. Na contramão de caricaturas da região criadas no eixo Sul-Sudeste, Leandro diz que exibirá na Sapucaí um “Nordeste erudito” refletido nas obras de seus artistas populares. À moda delirante da literatura de cordel, ele vislumbrará o pós- morte de Lampião, que no enredo não achará guarida nem no céu nem no inferno.


— Cordelistas como José Pachêco escreveram sobre a chegada de Lampião ao inferno. Outros o levaram ao céu. Em alguns cordéis encontrou Padre Cícero. Vou juntar esses autos e transformá-los em imagens carnavalizadas. O desfecho é mais autoral, com a ideia de Lampião perpetuado como imaginário do homem nordestino. Na minha cabeça, ele não é bom nem mau, herói nem vilão. É abraçado pela cultura popular, das roupas de Luiz Gonzaga aos chapéus dos humanos em barro por Mestre Vitalino — conceitua Leandro, que levará, por exemplo, um teatro de mamulengos para a Passarela.


Vitalino e seus discípulos, aliás, aparecerão na Mocidade, que vai ao Alto do Moura, maior centro de artes figurativas  das Américas, em Caruaru, Pernambuco. E o carnavalesco Marcus Ferreira antecipa:

—O desfile inicia com tons amarelados do barro tauá de Vitalino. Mas ganha diferentes colorações, de acordo com o trabalho de expoentes como Zé Caboclo, Manoel Galdino e Terezinha Gonzaga.

TEMA TAMBÉM NO ACESSO


Ainda no Grupo Especial, os costumes nordestinos serão parte do enredo da Vila Isabel, sobre as festas ligadas à fé. E o grito dos excluídos no bicentenário da Independência, na Beija-Flor, partirá do movimento da Independência do Brasil na Bahia, em 2 de julho de 1823.

Na Série Ouro há mais duas escolas com temáticas da região. Com “Baião dos mouros”, a Unidos de Padre Miguel mostrará a influência árabe, moura e muçulmana no Nordeste. E a Estácio de Sá cantará um encontro imaginário entre São Luís e São João, que vêm à Terra para abençoar festejos juninos do Maranhão.


—É uma brincadeira, uma visão poética da festa —diz o carnavalesco Mauro Leite.


Ele promete levar os símbolos dos folguedos a cada detalhe, do figurino de musas como Maryanne Hipólito, que terá referências como a ima- gem de São João, aos carros alegóricos, no último deles com a presença da influenciadora  digital Thaynara OG, que organiza o São João da Thay, uma das festas juninas mais disputadas de São Luís do Maranhão. 

 

https://www.google.com/amp/s/oglobo.globo.com/google/amp/rio/carnaval/noticia/2023/01/no-centro-do-debate-politico-social-nordeste-sera-retratado-em-metade-dos-enredos.ghtml

 

 

 

 

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Em 10/01/2023 at 01:32, Pierce disse:

Sim, daqui pra lá tende a ir aparecendo algumas coisas.

 

 

a Bomba que saiu hoje é que agora em SP as notas vão de 8.0 a 10.... os presidas nas reuniões da LIGA em maioria pediram mudança.  já já mais infos sobre, de como isso vai afetar

Antes era como? De 5 a 10? Juro que não lembro.

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