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    As 10 novelas mais esperadas no VIVA

    Lançado há uma década, o Canal Viva passa por uma de suas melhores fases, liderando o ranking de canais mais vistos na TV por assinatura no Brasil. As principais responsáveis por isso, claro, são as novelas. Não a toa 2021 começou com o lançamento de uma nova faixa para as tramas e, segundo jornalistas, o Viva já tem todos os seus títulos de 2021 escalados. Se nada mudar, Da Cor do Pecado (2004), O Salvador da Pátria (1989), Cara & Coroa (1995), Sonho Meu (1993), Alma Gêmea (2005) e Locomotivas (1977) retornarão nos próximos meses.
     
    Mas o acervo da Globo é enorme e ainda tem MUITA novela boa que a gente quer assistir, né? Claro que cada um tem as suas preferências, e sempre vai faltar alguns títulos, mas vamos listar algumas das produções que estamos mais ansiosos pra acompanhar na tela do Viva, a partir do ano que vem:
     
    10 - CORPO DOURADO (1998)
     

     
    Misturando o clima rural com o praiano, Corpo Dourado é um dos destaques do horário das 7 na década de 90. Escrita por Antônio Calmon, traz Cristiana Oliveira e Humberto Martins como casal protagonista. A trama tem uma abertura marcante, com "Somente o Sol", na voz de Débora Blando. Excelente opção pra faixa das 15h, de preferência estreando nos últimos meses do ano, para embalar o verão.
     
     
    09 - CORAÇÃO DE ESTUDANTE (2002)
     

     
     
    Parece que foi ontem, mas essa charmosa novelinha das seis, de Emanuel Jacobina (corre aqui, Gael), está prestes a completar 20 anos. Uma história interiorana, protagonizada por Fábio Assunção e Helena Ranaldi, com Adriana Esteves de vilã, Pedro Malta exalando fofura e núcleo universitário. Cai como uma luva na nova faixa das 12h30, voltada para folhetins com uma pegada mais juvenil. Já dá pra sentir o sucesso.
     
     
    08 - HIPERTENSÃO (1986)
     

     
    Maria Zilda, musa da época, em busca da identidade de seu pai. Ary Fontoura?  Paulo Gracindo? Cláudio Corrêa e Castro? Um elenco repleto de estrelas, em uma novela que nunca foi reprisada. Praticamente uma raridade. A única das sete entre 1986 e 1990 que ainda não foi pro Viva. Logo, exibição obrigatória ás 14h. Também, né? É de Ivani Ribeiro. ESSA SABE TU-DO!
     
     
    07 - FORÇA DE UM DESEJO (1999)
     

     
    Essa já bateu na trave várias vezes. E sempre que é anunciada, todo mundo se anima. Uma produção cult, com toda a grife Gilberto Braga, incluindo Malu Mader de mocinha e Nathalia Timberg numa odiável vilã. É longa? É. Pode ser que seja barriguda? Pode. Mas o povo quer mesmo assim, então não dá mais pra aceitar que fique sendo colocada de lado. Será bem-vinda ás 15h, para levar conceito às famílias brasileiras.
     
     
    06 - AMOR COM AMOR SE PAGA (1984)
     

     
    Cogitada até para remake na Globo, é mais uma novela marcante de Ivani Ribeiro, que vai muito além das consagradas A Viagem, A Gata Comeu e Mulheres de Areia. Um dos personagens mais marcantes da dramaturgia, Nonô Correia é o suprassumo da pão-durice, em uma interpretação magistral de Ary Fontoura. Comédia familiar e também cheia de romances, é ideal pra faixa das 14h. 
     
     
    05 - PARAÍSO TROPICAL (2007)
     

     
    Que boa ideia essa novela primaveril em pleno outono! Gilberto Braga de novo, mas bem diferente. Numa produção urbana, contemporânea, com Glória Pires, Tony Ramos, Wagner Moura roubando a cena com Camila Pitanga, e Alessandra Negrini como as gêmeas Paula e Taís. Aliás, quem matou Taís? Novelão digno do horário principal, 23h. Como ela é um pouco mais recente, a gente até aceita esperar um pouco mais. Mas que venha!
     
     
    04 - TI TI TI (1985)
     

     
    Clássico de Cassiano Gabus Mendes, será que consegue ser ainda melhor que a versão de 2010? Só vendo pra saber. As chances são boas, porque tem Luiz Gustavo, Reginaldo Faria e Marieta Severo. Queremos ás 14h, pra manter o horário bem oitentista. Ah, e não tem problema se coincidir com a reprise do remake na Globo não, viu? Porque se Sassaricando e Haja Coração tão tendo podendo, Ti Ti Ti também pode.
     
     
    03 - LIVRE PARA VOAR (1984)
     

     
    Esse folhetim de Walter Negrão, segundo lista divulgada anos atrás, foi a novela mais pedida pelos telespectadores do Canal Viva. Com uma trama simples e romântica, é protagonizada por Tony Ramos e Carla Camuratti (que tanta falta faz na TV), e conta ainda com Elias Gleizer e Laura Cardoso no elenco. Outro destaque é o menino Gibi, fiel escudeiro do protagonista Pardal. Pela história leve, caberia inclusive na faixa das 12h30.
     
     
    02 - PÁGINAS DA VIDA (2006)
     

     
    Maneco já é a cara do Viva. Por Amor (duas vezes), Laços de Família, Mulheres Apaixonadas, Felicidade, História de Amor, Baila Comigo... E que venha mais uma Helena, mais Leblon, mais bossa nova, mais temas sociais... Já que não rolou no Vale a Pena, tem que rolar no Viva. Com Clara, Francisco, a "moça bonita", e a atuação história de Lília Cabral como a vilã Marta. Merece muito a faixa mais nobre, 23h, e de preferência já na sequência de Alma Gêmea.
     
     
    01 - DIREITO DE AMAR (1987)
     

     
    Walter Negrão se baseou em uma radionovela de Janete Clair para desenvolver essa novela. Mais um título pras 14h, que se depender desse ranking, já é uma faixa compromissada até 2025.... Ocupa o primeiro lugar pela história bem folhetinesca, produção caprichada e pela mocinha Rosália, vivida pela sempre impecável Glória Pires. Tudo em Direito de Amar é muito delicado, a exemplo da abertura e de seu tema, "Iluminados", na voz de Ivan Lins. É quase um diamante escondido e que, justamente por isso, desperta tanta curiosidade.
     
     
    Vídeo by @Andreza

    Cinco prefeitos mais corruptos das novelas

    A corrupção é um tema bastante frequente na teledramaturgia. Assim como na vida real, diversos personagens ligados à política cometeram várias infrações e se meteram em grandes escândalos de corrupção. Por isso, na semana das eleições municipais, vamos relembrar alguns dos prefeitos mais corruptos das novelas.
     
    Prefeito Odorico Paraguaçu - O Bem Amado (1973)
     

     
    Com discursos inflamados e exagerados, o prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo) iludia o povo da pequena cidade de Sucupira, no litoral baiano. A principal meta do político era inaugurar o cemitério local, mas ninguém morria. É aí que ele tem a ideia de contratar o matador Zeca Diabo (Lima Duarte) para encomendar o serviço.
     
     
    Félix Guerreiro - Porto dos Milagres (2001)
     

     
    Na trama de Aguinaldo Silva, Félix Guerreiro (Antônio Fagundes) e sua mulher Adma (Cássia Kiss) chegaram ao poder às custas de muitos golpes, fugas e assassinatos. Eles orquestraram a morte de Bartolomeu, irmão gêmeo de Félix e herdaram sua fortuna. Félix consegue se eleger prefeito de Porto dos Milagres e sonha um dia ser o governador da Bahia. O empecilho é o pescador Guma (Marcos Palmeira), filho bastardo de seu irmão que logo irá se candidatar também.
     
    Prefeito Vivaldo - Chocolate com Pimenta (2003)
     

     
    Disposto a se manter no cargo mais alto da cidade de Ventura, o prefeito Vivaldo (Fúlvio Stefanini) não mede esforços para arrecadar fundos para sua campanha, o que inclui manter a Fábrica de Chocolates na cidade e a dona Ana Francisca (Mariana Ximenes) casada com seu sobrinho Danilo (Murilo Benício). Em determinado momento da trama, ele chega a incluir o valor do vestido de sua noiva Jezebel (Elizabeth Savala) nos gastos públicos da cidadezinha.
     
    Prefeito Reginaldo - Senhora do Destino (2004)
     

     
     
    Vivido por Eduardo Moscovis, Reginaldo era prefeito de Vila São Miguel. Tinha sonho de alçar voos mais altos, tornando-se deputado federal, governador, senador e presidente. Além de outros crimes, ele fraudou a compra de material de construção para uma obra da prefeitura, usando o nome da própria mãe Maria do Carmo (Susana Vieira). Sua primeira mulher Leila (Maria Luiza Mendonça) morreu ao encontrá-lo com a amante Viviane (Letícia Spiller), com quem se casou posteriormente.
     
    Prefeito Aderbal Pimenta - Babilônia (2015)
     

     
    Prefeito recém-eleito da cidade fictícia de Jatobá, no estado do Rio. Era um pequeno comerciante mas, depois de se tornar conhecido com um programa de rádio numa emissora local, resolveu entrar na política para ganhar dinheiro. Esperto e corrupto, apela para o eleitorado mais conservador e é um falso moralista. Muda-se para um apartamento de luxo na Barra, com a família, mas finge ainda morar em Jatobá, em uma casa simples. É casado com Maria José e a trai sem pudores. A mulher que realmente manda nele é sua mãe, Consuelo.
     
    E aí, lembra de algum outro corrupto das novelas? Comente!

    CINCO VEZES QUE A GLOBO FEZ REMAKE DE NOVELAS DE OUTRAS EMISSORAS

    Algumas novelas fizeram tanto sucesso fora dos domínios globais que até a própria líder de audiência se rendeu a elas. Desde tramas da Rede Tupi, SBT e até a extinta Rede Manchete, vamos conhecer as cinco vezes que a Rede Globo fez remakes de tramas de outras emissoras.
     
    PANTANAL (Pantanal, Rede Manchete, 1990)
     
    Uma das mais famosas pedras no sapato da emissora carioca, a novela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa vai ganhar remake no horário nobre em 2021. O anúncio oficial foi feito durante reportagem especial no Fantástico.]
     
    Caso não haja imprevistos, a nova versão de Pantanal deve estrear em setembro de 2021, sob a direção de Rogério Gomes.
     

    Pantanal - TV Manchete (1990) - Créditos: Divulgação
     
    Pantanal é o maior sucesso da história da Rede Manchete e ameaçou a liderança da Globo por diversas vezes. Benedito levou o projeto da novela à Manchete após recusa da própria Globo se recusar a produzi-la, alegando que a produção teria um alto custo.
     
     
    ÉRAMOS SEIS (Éramos Seis, SBT, 1994)
     
    A obra Éramos Seis, da escritora Maria José Dupré, já inspirou diversas obras na televisão brasileira. Em 1958 foi adaptada pela primeira vez como telenovela pela RecordTV, escrita e dirigida por Ciro Bassini e trazendo Gessy Fonseca como protagonista.
     

    Éramos Seis - Record (1958) - Créditos: Reprodução
     
    Em 1967 a Rede Tupi realizou a segunda versão, escrita por Pola Civelli e dirigida por Hélio Souto, ainda na época das novelas ao vivo, trazendo no papel principal a atriz Cleyde Yáconis.
     

    Éramos Seis -  TV Tupi (1967) - Créditos: Reprodução
     
    Em 1977 a Tupi realizou outra versão da novela, sendo escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, protagonizada por Nicette Bruno. 
     

    Éramos Seis - TV Tupi (1977) - Créditos: Reprodução
     
    Em 1994 foi adaptada pela quarta vez pelo SBT, trazendo novamente o texto de Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho. Essa versão contou com Irene Ravache como protagonista.
     
    Em julho de 2017, a Rede Globo adquiriu os direitos autorais de uma nova adaptação de Éramos Seis. A base dos roteiros foram os próprios textos escritos por Silvio de Abreu no SBT, ja que agora o autor é diretor de teledramaturgia da casa.
     
    O CRAVO E A ROSA (O Machão, Rede Tupi, 1974)
     
    Que O Cravo e a Rosa é baseada na obra A Megera Domada, de William Shakespeare, todos nós sabemos. Agora que a novela é remake de O Machão, de Ivani Ribeiro, poucos sabem. A trama, foi um sucesso nos anos 70 na Rede Tupi e também era um remake de outra novela da Ivani Ribeiro - A Indomável, de 1965.
     

    O Machão - TV Tupi (1977) - Créditos: Divulgação
     
    Sucesso em todas as versões, a trama conta a história do rude e determinado Julião Petruchio que, à beira de perder sua fazenda, aceita se casar com uma rica herdeira paulista na década de 1920. 
     
    A novela de Walcyr Carrasco fez tanto sucesso que foi prolongada por mais de 100 capítulos logo após a estreia, ultrapassando os 200 capítulos finais.
     

    O Cravo e a Rosa - TV Globo (2000) - Créditos: Divulgação
     
    SONHO MEU (A Pequena Órfã e Ídolo de Pano, 1968 e 1974)
     
    A novela Sonho Meu, de Marcílio Moraes, fez bastante sucesso na tela da Rede Globo em 1993.
     

    Sonho Meu - TV Globo (1993) - Créditos: Divulgação
     
    Para sua concepção, o autor inspirou-se em duas outras novelas do autor Teixeira Filho: A Pequena Órfã, extinta TV Excelsior, de 1968 e Ídolo de Pano, da também extinta TV Tupi, de 1974.
     

    Ídolo de Pano - TV Tupi (1974) - Créditos: Divulgação
     
    De A Pequena Órfã, o autor pegou o trecho sobre a amizade entre uma garotinha de um orfanato e um bondoso velhinho e de Ídolo de Pano ele se inspirou na disputa de dois irmãos pelo amor da mesma mulher.
     
    Curiosamente, em 2005, foi a vez da Record adaptá-la, dentro da novela Prova de Amor, de Tiago Santiago.
     
    A VIAGEM (A Viagem, TV Tupi, 1975)
     

    A Viagem - TV Globo (1994) - Créditos: Divulgação
     
    Uma das novelas mais famosas de Ivani Ribeiro na Rede Globo é um remake de uma novela de mesmo título da própria autora. A Viagem foi transmitida originalmente entre 1975 e 1976 pela TV Tupi.
     

    A Viagem - TV Tupi (1975) - Créditos: Reprodução
     
    Para escrever A Viagem, Ivani Ribeiro inspirou-se nos livros Nosso Lar e E a vida continua, que foram psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier, com autoria atribuída ao espírito André Luiz.
     

    Ivani Ribeiro - Créditos: Divulgação
     

    Para entender o Brasil

    Especialmente para a semana que comemoramos a independência do Brasil, separei alguns livros que eu pessoalmente li e considero cruciais para aqueles que desejam entender as bases históricas, sociais e políticas sob as quais o Brasil foi fundado. Particularmente, considero livros escritos por historiadores algo muito monótono devido a sua linguagem acadêmica. Prefiro livros narrados por jornalistas com afeição ao tema. Informa e até entretém. E os clássicos, evidentemente.
     
    Abaixo segue a lista:
     

    Box Coleção Brasilis: 4 Livros – A Viagem Do Descobrimento; Náufragos, Traficantes E Degredados; Capitães Do Brasil E A Coroa, A Cruz E A Espada.
    Autor: Eduardo Bueno
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    Brasil: uma história
    Autor: Eduardo Bueno
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    Raízes do Brasil
    Autor: Sérgio Buarque de Holanda
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    Trilogia: Getúlio
    Autor: Lira Neto
    Link na Amazon — Livro 1
    Link na Amazon — Livro 2
    Link na Amazon — Livro 3
     

    Trilogia: 1808, 1822 e 1889
    Autor: Laurentino Gomes
    Link na Amazon — 1808
    Link na Amazon — 1822
    Link na Amazon — 1889
     

    Box Coleção Ditadura
    Autor: Elio Gaspari
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    Casa Grande e Senzala
    Autor: Gilberto Freyre
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    Brasil: Uma Biografia
    Autora: Lília Schwarcz
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    História da Riqueza no Brasil
    Autor: Jorge Caldeira
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    Coleção Pedro Doria
    Autor: Pedro Doria
    Link na Amazon — 1565 e 1789
    Link na Amazon — Tenentes: A Guerra Civil Brasileira
    Link na Amazon — Fascismo à Brasileira
     

    O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil
    Autor: Darcy Ribeiro
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    Chadwick Boseman, um herói nos cinemas e na vida real

    (Imagem: Reprodução)

    O mundo se surpreendeu com a morte do ator Chadwick Boseman, conhecido por interpretar o Pantera Negra no Universo Cinematográfico, Marvel. Ele enfrentava, silenciosamente, um câncer no cólon há quatro anos.
     
    O falecimento gerou enorme repercussão: além de seu nome ter figurado entre os Trending Topics do Twitter por várias horas, o tweet com o anúncio de sua morte publicado em seu perfil oficial, foi o mais curtido na história - até a publicação deste artigo, já possui mais de 7,2 milhões de curtidas.
     
    Boseman recebeu homenagens de seus colegas da franquia Vingadores, como Chris Evans, Robert Downey Jr., Mark Ruffalo, Chris Hemsworth e Brie Larson, e até mesmo da "rival" DC Comics.
     
    O gesto do herói interpretado pelo ator, foi replicado ao longo de todo o final de semana por apresentadores (Maria Júlia Coutinho), jogadores de futebol (Gabigol), e até personagens dos quadrinhos (Turma da Mônica e seus personagens negros Jeremias e Milena).


    (Imagens: Reprodução)

    Esse contexto de luto fez a TV Globo alterar o filme da Tela Quente, que fará uma exibição especial e inédita de Pantera Negra (Black Panther, 2018) nesta noite, acompanhada de uma introdução feita pelo apresentador Manoel Soares, mostrando o impacto do filme na representatividade negra. 
     
    Mas, afinal, como explicar tamanha comoção em volta de um artista que estava experimentando o auge de sua carreira e ainda recém-estabelecido no mainstream hollywoodiano?
     
    O filme que lhe rendeu o estrelato e também a marca de sua carreira, explicam parte disso. Pantera Negra representa um grande avanço na representação do negro na indústria do cinema. Wesley Snipes protagonizou Blade, é verdade, mas a franquia sempre foi tratada como algo secundário e de menor importância na filmografia da DC.
     
    Apesar de sua introdução tardia no MCU (é o 18º filme na cronologia), o longa tem o mérito de dar destaque, finalmente, à cultura afrodescendente, colocando-a na posição de protagonismo e heroísmo, com elenco majoritariamente negro. Mais: o rei T'Challa virou um símbolo para as crianças negras que puderam finalmente se ver representadas na tela grande. Nesse sentido, é possível traçar um comparativo com a representatividade da boneca Barbie, por exemplo, que só ganhou uma amiga negra quase dez anos após seu lançamento - e uma versão negra de sua boneca principal mais de vinte anos depois.


    (Imagem: Divulgação)

    A produção da Marvel também possui a excelência de ser um filme que foge da retratação óbvia e burocrática da superação negra no cenário da segregação racial nos EUA nos anos 1960 - os típicos "filmes do Oscar", que renderam indicações e estatuetas ao básico Histórias Cruzadas (The Help, 2011) e o controverso Green Book, o Guia (Green Book, 2018) como exemplos mais recentes. Pantera Negra discute muito mais do que isso.
     
    Conscientemente, Chadwick representa a vitória de toda uma comunidade negra no cinema, interpretando um herói que inspira vários outros heróis que se encontram fora das telas, num filme que ganha significado especial na sociedade norte-americana, na qual o tema do racismo frequentemente volta à discussão em histórias como a dos assassinatos de Michael Brown (1996-2014) e, mais recentemente, de George Floyd (1973-2020) que desencadearam o movimento Black Lives Matter.
     
    No entanto, Chad vinha enfrentando, silenciosamente, outra guerra na vida real. Nada de antagonistas com superpoderes: o seu maior inimigo do lado de cá estava dentro de seu corpo.



    (Imagens: The Sun)

    Ele enfrentou, durante os últimos quatro anos, um câncer no cólon, justamente no período em que cresceu e chegou ao seu apogeu, encarnando o herói da Marvel. Foi forte o suficiente ao enfrentar cirurgias e sessões de quimioterapia, intercaladas à dura rotina de gravações de quase dez filmes, ora como coadjuvante (Deuses do Egito, franquia Vingadores), ora assumindo o protagonismo (Pantera Negra, Crime Sem Saída, Marshall).
     
    "Ninguém sabia", disse recentemente o diretor Spike Lee, que dirigiu o ator em um de seus últimos filmes, Destacamento Blood, da Netflix. O intérprete do personagem pantera negra casou-se com a sua parceira, a cantora Taylor Simone Ledward, em uma cerimônia reservada.
     
     
     

    Adepto de uma vida discreta, Chadwick chamou atenção ao aparecer magro em um vídeo publicado em sua conta no Instagram, em abril deste ano; fotos que mostravam o ator debilitado e de cadeira de rodas, viralizaram no final do mês passado. Fãs suspeitavam de efeitos colaterais de um suposto emagrecimento para algum papel que iria interpretar. A real causa da sua ruína só foi descoberta após sua morte. Até aqui, demonstrou resiliência ao enfrentar sua doença em pleno auge da carreira. Lutou até o último momento para que ninguém soubesse de sua dor.
     
    Chad foi um herói da vida real. Deixou sua contribuição na indústria do cinema ao encarnar o primeiro grande protagonista negro de um filme de super-herói, e lutou de cabeça erguida contra sua doença, sem titubear. É uma inspiração para os fãs de cinema de herói - e também para os que não são.
     

    BRASILEIRÃO: Confira os gols da Rodada 6 e a Classificação atualizada

    Botafogo 0 x 2 Internacional
     
    Botafogo e Internacional abriram a rodada no Nilton Santos. De um lado, o líder Internacional, que precisava da vitória para permanecer na liderança. Do outro lado, o Botafogo, que ainda não havia perdido no campeonato.
    Em um jogo cheio de polêmicas com o VAR, melhor para o Internacional, que permanece mais uma rodada no topo da tabela.
    Logo aos seis minutos do primeiro tempo, Thiago Galhardo abriu o placar.
     
     
    Gabriel Boschilia recebeu de Thiago Galhardo e ampliou aos 28 minutos ainda da primeira etapa.
     
     
    Os botafoguenses reclamaram muito de um pênalti não marcado e tiveram dois gols anulados pelo VAR.
    Irritado, Gatito Fernández deu um chute na cabine do VAR
     
     

    Bahia 1 x 1 Palmeiras
     
    Zé Rafael abriu o placar para o Palmeiras aos 31 do segundo tempo.
     
     
    Porém, no último lance do jogo, Marco Antônio empatou para o Bahia.
     
     
    Fluminense 2 x 1 Vasco
     
    No clássico Carioca, o Fluminense venceu o Vasco.
    Dodi abriu o placar pro Fluminense logo aos 3 minutos do primeiro tempo com um lindo gol fora da área.
     
     
    Fred recebeu de Ganso e fez um golaço para ampliar.
     
     
    Talles Magno descontou para o Vasco.
     
     
    O Bragantino ainda não mostrou a que veio no campeonato e segue na zona de rebaixamento. O Fortaleza, em casa, dominou o jogo e fez três gols, sendo dois de Wellington Paulista e um de Romarinho.
     
     
     
     
     
     
    São Paulo 2 x 1 Corinthians
     
    O clássico paulista foi marcado por falhas dos goleiros.
    Hernanes abriu o placar com um belo gol de falta.
     
     
    Ramiro empatou para o Corinthians ao receber um lindo passe de Cantillo.
     
     
    De cabeça, Brenner virou o jogo para o São Paulo nos acréscimos.
     
     
    Santos 0 x 1 Flamengo
     
    Em mais um jogo cheio de polêmicas com o VAR e lei do ex, o Flamengo bateu o Santos na Vila Belmiro com um gol de Gabriel Barbosa.
     
     
    Os santistas reclamaram da atuação do VAR ao ter dois gols anulados.
     
    Coritiba 1 x 0 Sport
     
    Depois de um início ruim, o Coritiba bateu o Sport em casa e conseguiu a segunda vitória seguida no campeonato. Nos acréscimos, José Sabino marcou de pênalti o único gol da partida.
     
     
     
    Atlético GO 0 x 2 Ceará
     
    O Atlético recebeu o Ceará em casa, mas saiu derrotado. Desde a surpreendente vitória de 3x0 contra o Flamengo na segunda rodada, o dragão acumula 4 jogos seguidos sem vitória, sendo três derrotas consecutivas.
    Vinícius Goes e Lima marcaram os gols do Vozão.
     
     
     
     
     
    Confira a classificação atualizada após o fim da rodada:
     

     
    A rodada teve dois jogos adiados devido às finais de campeonatos estaduais: Grêmio x Goiás e Atlético-MG x Athlético-PR.

    No campeonato mineiro, o Galo venceu a Caldense fora de casa e consegrou-se campeão mineiro.

    Já o Grêmio foi campeão gaúcho. O tricolor perdeu em casa para o Caxias por 2x1, mas havia vencido o jogo de ida por 2x0.

    Ao som de... Mulheres Apaixonadas

    Mulheres Apaixonadas (2003) reestreou dia 24/08 no Viva, e promete manter os excelentes índices marcados por O Clone (2001), sua antecessora no horário. A bem-sucedida trinca formada pelo folhetim de Glória Perez, Chocolate com Pimenta (2003) e Brega & Chique (1987) rendeu recordes de audiência e fez o canal de reprises liderar a audiência da TV paga no mês de junho. Ressalva para O Clone, que alçou excelentes 2,3 pontos em seus primeiros capítulos, na grande São Paulo. Audiência de emissora de TV aberta!
     
    Com isso, a audiência parece ter pesado bastante para as escolhas das sucessoras da "trinca de quarentena". Não é a toa que A Viagem (1994) foi escolhida pra suceder "Chocolate" em dezembro. Fenômeno em todas as reprises, foi exibida originalmente às sete, sendo a novela de maior audiência daquele ano, superando o cartaz das oito, Pátria Minha, de Gilberto Braga. Audiência também deve ter sido um fator para a escolha de Mulheres Apaixonadas. A trama, ao lado de Por Amor (1997) e Laços de Família (2000), faz parte da trinca de ouro de Manoel Carlos, sendo as novelas mais memoráveis do autor. Além disso, fez parte de outra sequência igualmente bem sucedida, que foi a das tramas exibidas às oito pela Globo entre 2000 e 2007, começando por "Laços" e terminando com Páginas da Vida, que curiosamente, também foi escrita por ele. Todas, à exceção da problemática Esperança (2002), renderam altos índices de audiência.
     
    Mulheres Apaixonadas tinha uma narrativa que a distingue do folhetim tradicional: a novela, apesar de ter um "casal protagonista", no caso, Helena e Téo, defendidos por Christiane Torloni e Tony Ramos, tem outros núcleos com igual força, que dividem a atenção da trama principal, que é até fraca se comparada às demais. Isso porque os outros núcleos da novela abordam temas espinhosos da sociedade que vão desde maus tratos contra idosos à violência doméstica. Algo que, aliás, lembra bastante O Clone e outros folhetins do Maneco.
     
    E se a novela inovou na narrativa, em trilha sonora também não podia ser diferente: o primeiro álbum da novela era nada menos que um CD duplo com as trilhas nacional e internacional. Vale lembrar que estamos falando de uma época em que a trilha internacional só aparecia depois do 100º capítulo, algo que começou a ser afrouxado aos poucos com a inserção de La Barca na trilha nacional de Deus nos Acuda (1992) e da mescla de músicas nacionais e internacionais nos dois volumes de As Filhas da Mãe (2001). O Clone, antecessora de "Mulheres" no Viva, também estreitou a estreia dos temas internacionais, com as músicas árabes tocando desde o princípio, ao lado de Luna e Mi Gran Amor Le Di, que embalaram o romance conturbado de Leônidas e Yvette. As canções, no entanto, só foram lançadas em CD meses depois, junto com o restante da trilha internacional, que foi surgindo aos poucos.
     
    O CD duplo de Mulheres Apaixonadas consagrou-se como o disco mais vendido de 2003. O segundo volume – um disco único mesclando músicas nacionais e internacionais – também não fez feio, e figurou na vigésima posição do ranking da APBD. No entanto, para não tornar o artigo muito longo, vamos focar apenas no primeiro volume da trilha.
     
    Enfim, a trilha (vídeos em spoiler)...
     
    Claudio e Edwiges

    Carolina Dieckmann (Edwiges) e Erik Marmo (Claudio) (Foto: Divulgação/TV Globo)
     
    Claudio e Edwiges foi talvez o casal de maior popularidade da trama. Quem nunca teve um crush no Erik Marmo que atire a primeira pedra. Ele e Carolina exalavam química. Não é por menos que Velha Infância, dos Tribalistas, trio formado por Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, figurou como a música mais tocada no Brasil no ano de 2003. O refrão (Eu gosto de você / E gosto de ficar com você / Meu riso é tão feliz contigo / O meu melhor amigo é o meu amor) que embala corações apaixonados desde 2002, também fez parte do remake de Chiquititas, em 2013, e de Ouro Verde (2017), folhetim lusitano em cartaz na Band.
     
    O casal também foi responsável por fazer seu tema internacional, Misunderstood, do Bon Jovi, alçar as paradas de sucesso no Brasil. A canção, no entanto foi um fiasco nos Estados Unidos (país de origem da banda), ficando limitada à Bubbling Under Hot 100 – chart onde figuram as canções que ficam fora das 100 mais tocadas da Billboard. No Brasil, no entanto, foi a 25ª música mais tocada de 2003. A canção, cujo título em tradução livre significa "Incompreendido", aparenta retratar uma pessoa que busca a reconciliação do amado após este interpretar de forma indevida algumas palavras e atitudes do eu lírico. (Eu deveria? Eu poderia? / Ter dito as coisas erradas mil vezes / Se eu pudesse apenas rebobinar, eu veria em minha mente / Se eu pudesse voltar no tempo, você ainda seria minha / Você chorou, eu morri / Eu deveria ter calado minha boca, as coisas pioraram / Enquanto as palavras escorregavam pela minha língua, elas soaram estúpidas /Se esse velho coração pudesse falar, diria que você é a única / Eu estou perdendo tempo quando penso sobre isso).
     
     
     
    Diogo e Marina

    Paloma Duarte (Marina) e Diogo (Rodrigo Santoro) (Foto: Reprodução/YouTube, TV Globo)
     
     
    Os primeiros capítulos da trama giram em torno do casamento entre os dois personagens. No entanto, a relação de bonita não tem nada. Cafajeste, Diogo vive a traindo com outras mulheres desde o primeiro capítulo. Uma delas é Luciana (Camila Pitanga), prima de Marina, com quem vive uma rivalidade ao longo da trama. Para embalar o relacionamento foi escolhido o hino Sexed Up, do cantor britânico Robbie Williams. Considerado um dos 10 cantores mais bem-sucedidos do mundo da pela revista Rolling Stones, Robbie viveu uma excelente fase na década de 2000, tendo 4 dos 6 álbuns lançados naquela época com mais 5 milhões de cópias vendidas mundialmente.
     
    A canção fala de uma relação desgastada, entediante, e onde ambos não se sentiam sexualmente envolvidos um pelo outro, e se encaixa perfeitamente no romance tóxico dos dois. Apesar de eu particularmente achar que o tema também cai perfeitamente bem para Helena e Téo, outra relação desgastada da trama.
     
    A canção picou a 10ª posição nas paradas britânicas e foi a 14ª música mais tocada no Brasil, em 2003. (Por que nós não terminamos logo? / Não há mais nada a dizer / Meus olhos estão fechados / Rezando para não se perderem / E nós não nos sentimos mais atraídos / E isso é o que faz a diferença hoje / Eu espero que você se exploda!).
     
     
    Helena, Téo e César


    Acima: Téo (Tony Ramos) e Helena (Christiane Torloni); Abaixo: César (José Mayer) e Helena (Fotos: Divulgação/TV Globo)
     
     
    E por falar no enredo principal, é importante resguardar que Helena passa o começo da trama reclamando da monotonia do seu relacionamento com o músico Téo para Lorena (Susana Vieira), Hilda (Maria Padilha) e Heloísa (Giulia Gam). Mas ela vê a chama do amor reacender quando sabe através de uma conversa que César, seu ex-namorado, ficou viúvo. Com isso, ela passa a ir atrás de seu antigo amor, gerando um triângulo amoroso.
     
    Para dar tom à trama foram selecionadas três músicas:
    No lado nacional, foi escolhida a faixa Preciso Aprender a ser Só. Composição de Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle, numa regravação de Maria Bethânia. A música retrata um eu lírico que não consegue viver sem a pessoa amada, mas precisa aprender a viver sem ela. É tema de Helena. (Ah, se eu te pudesse fazer entender / Sem teu amor eu não posso viver / Que sem nós dois o que resta sou eu / Eu assim tão só / E eu preciso aprender a ser só / Poder dormir sem sentir teu amor / E ver que foi só um sonho e passou).
     
    O lado internacional trás duas canções: The Way You Look Tonight, interpretada originalmente por Fred Astaire no filme Ritmo Louco (1936). A canção venceu o Oscar de melhor canção original, em 1937. A versão que toca em Mulheres Apaixonadas, no entanto, é uma regravação de Rod Stewart e fez parte da série As Time Goes By: The Great American Songbook, que contém regravações de clássicos da música norte-americana. I'm in the Mood for Love, cover desta mesma série, faz parte de outra novela da trinca atual do Viva: Chocolate com Pimenta. O álbum de Rod alcançou a 4ª posição da Billboard Hot 200, e o tema embala o trisal. (Amada / Nunca mude! / Mantenha esse charme de tirar o fôlego / Não mude isso, por favor / Porque eu amo você / Exatamente como você está esta noite).
     
    Por fim, o último tema da trama é Noche de Ronda. A música, em espanhol, foi originalmente composta pelo mexicano Agustín Lara, em 1935. Aqui, é cantada pelo italo-brasileiro Paolo. Ele emplacou outro hit numa novela da Globo quase dez anos mais tarde, com Tanta Coisa, tema de Tessália e Darkson em Avenida Brasil. (Dize-lhe que a quero / Dize-lhe que eu morro / De tanto esperar / Que volte já / Que as rondas não são boas / Que causam danos, que dão sofrimentos / Que se acaba por chorar).
     
     
     
     
    Estela e padre Pedro

    Estela (Lavínia Vlasak) e Padre Pedro (Nicola Siri) (Foto: Divulgação/TV Globo)
     
    Estela é prima de Helena, Heloísa e Hilda. Rica, costuma promover grandes festas. É divorciada, e por isso, recebe uma pensão gorda de seu ex-marido. Desde a separação, decidiu viver sem se apegar a relacionamentos estáveis. Isso muda quando ela reencontra o padre Pedro, crush de sua infância, por quem acaba obcecada. O casal é embalado pela música Imbranato, do Tiziano Ferro, que assim como o padre, também é italiano.
     
    A música trata-se de uma declaração de amor. Fala de um eu lírico que insiste no amor de alguém, chegando ao ponto de gritar sobre isso. Resume bem todas as loucuras que Estela faz pra viver esse amor proibido. A canção tornou-se um hit na Itália, Brasil e países hispânicos. Graças a isso, ganhou uma versão castelhana denominada Alucinado. No Brasil, foi a 75ª música mais tocada de 2003. (Desculpe se te amo e se nos conhecemos / Há dois meses ou pouco mais / Desculpe se não falo baixo / Mas se não grito, morro / Não sei se sabe que te amo / Desculpe-me se rio, do embaraço, desisto / Olho pra ti fixamente e tremo / À ideia de te ter ao meu lado / E me sentir somente teu / E estou aqui e falo emocionado / E sou um atrapalhado!).
     
     
    Raquel e Fred

    Raquel (Helena Ranaldi) e Fred (Pedro Furtado) (Foto: Divulgação/TV Globo)
     
    A trama, que seria polêmica nos dias atuais, fala de uma professora que se muda para o Rio de Janeiro para fugir de seu marido obsessivo Marcos (Dan Stulbach), mas acaba se apaixonando por um aluno que estuda no colégio em que trabalha: Fred.
     
    O casal era embalado por I'm with You da Avril Lavigne. A música que está no bem sucedido álbum de estreia da cantora canadense – Let Go – fala sobre uma pessoa que está perdida, sozinha, tentando entender a vida e busca conforto em alguém que não conhece. A música, casa perfeitamente o drama vivido pelo casal, que precisa lidar com a possessividade de Marcos para ficar junto. O Fred será responsável por dar apoio à Raquel diante das agressões que ela sofre de seu marido. A música alcançou a 4ª posição da Billboard Hot 100 e a 13ª do Hot 100 canadense. No Brasil, a música foi a 10ª mais tocada nas rádios, em 2003. (Está uma noite fria pra caramba / Tentando entender essa vida / Você não vai me levar pela mão? / Me leve a algum lugar novo / Eu não sei quem você é / Mas eu, eu estou com você / Eu estou com você).
     
    A Raquel também tinha um tema próprio. Trata-se de Don't Know Why, da igualmente estreante, Norah Jones. O single de estreia da cantora americana foi um grande sucesso de críticas, tanto que acabou faturando 3 Grammy's em 2003: melhor gravação, melhor canção, e melhor performance vocal feminina. Além disso, a artista ainda faturou na mesma noite os prêmios de melhor álbum, artista revelação e melhor álbum pop. Quase uma Adele, não é mesmo?!
     
    Nos charts, a canção não teve um desempenho tão bom: alcançou a 30ª posição na Billboard Hot 100 e foi a 107ª música mais executada de 2003, no Brasil. (Esperei até ver o sol / Não sei por que eu não fui / Te deixei onde você gosta de estar / Não sei por que eu não fui / Não sei por que eu não fui).
     
     
     
    Por hoje é só, meus consagrados!! Ainda tem muuuuuita música boa pra falar nesta humilde coluna, mas não quero deixar o texto cansativo. Então é isso! Depois continuamos a revisitar a trilha sonora desse clássico!
    Espero que gostem, e não percam Mulheres Apaixonadas, de segunda à sábado às 23h e as 13h30, no Viva!

    NOVO MUNDO: O Triste fim de Leopoldina que a novela não mostrou

    A Rede Globo despediu-se da reprise de Novo Mundo nesta sexta-feira (28) com êxito. A trama de Thereza Falcão e Alessandro Marson substituiu a inédita Éramos Seis no momento em que o país entrava na pandemia no novo coronavírus e as gravações de novelas haviam sido embargadas.
     
    Na última cena, a personagem Anna Millman (Isabelle Drummond) faz uma reflexão sobre os rumos que a trama tomou diante das expectativas dos personagens estrangeiros antes de desembarcarem no Brasil.
     
    "Hoje, olhamos para dentro de nós e descobrimos um Novo Mundo", finalizou a personagem caminhando invisível pela platéia que assistia a uma peça teatral. Leopoldina (Letícia Colin) e Dom Pedro I (Caio Castro) terminaram rindo, felizes da vida.
     
    O que pareceu o fim de um conto de fadas, na realidade foi um grande pesadelo para a Imperatriz do Brasil. Por isso, vamos desvendar agora, como foi o triste fim de Maria Leopoldina, quase um mártir da Independência do Brasil.
     
    Casamento conturbado
    Como todos nós sabemos, o casamento de Dom Pedro e Maria Leopoldina nunca foram as mil maravilhas. As inúmeras amantes do imperador logo deixaram claro para Leopoldina que a convivência com ele não seria fácil.
     
    Em Novo Mundo, parte do relacionamento abusivo é mostrado: Dom Pedro desfruta de várias amantes durante os capítulos, com destaque para Domitila (Agatha Moreira) e sua irmã Benedita (Larissa Bracher), sendo que ambas engravidaram do imperador na vida real.
     
    De acordo com os relatos dos historiadores, Leopoldina teve que suportar as infidelidades e o temperamento violento do jovem imperador por toda a vida, realidade que a ficção não mostrou.
     
    O ápice dos abusos de Dom Pedro foi trazer Domitila a corte, e fazer com que a amante convivesse com sua esposa no mesmo ambiente, e pior, com sua filha bastarda.
     

    Créditos: Reprodução/TV Globo
     
    Últimos meses
    Se a novela se encerra por volta de 1824, nós vamos avançar ao ano de 1826, quando tudo desabou para Leopoldina.
     
    Grávida, depressiva, vítima de todos os tipos de violência, a imperatriz teve que engolir sua rival tornando-se Marquesa de Santos em 12 de outubro daquele ano.
     
    No dia 20 de novembro, antes de embarcar para o Sul, Dom Pedro exigiu que Leopoldina participasse com ele do rito "beija-mão" (cerimônia onde os nobres beijam na mão dos monarcas), junto a Domitila.
     
    Com a negativa de Leopoldina, Dom Pedro teria arrastado a esposa pelo palácio, agredindo-a com palavras e chutes em seu ventre, mesmo com avançado estado de gravidez.
     

    Créditos: Reprodução/TV Globo
     
    Triste fim
    A imperatriz, que há meses encontrava-se em grave processo de depressão e na 12ª semana de gravidez, teve a saúde profundamente abalada. Em sua última carta à irmã Maria Luísa, ela menciona um terrível atentado que sofrera pelas mãos de seu marido na presença da amante.
     
    A carta, assinada na madrugada de 8 de dezembro de 1986 também era uma despedida. Leopoldina teria um aborto espontâneo três dias depois, morrendo por complicações do parto mal sucedido.
     
    É muito difundida a versão de que Maria Leopoldina teria morrido em consequência das agressões desferidas contra si durante os acessos de raiva de seu marido, mas, nada foi comprovado oficialmente.
     
     
    A nova esposa
    Após a morte de Leopoldina, Dom Pedro iniciou uma busca para encontrar uma nova esposa, mas seu temperamento difícil havia se espalhado pelo mundo e ninguém queria casar-se com ele.
     
    Em 1829, Dom Pedro I casou novamente, dessa vez com a princesa Amélia de Leuchtenberg. Ele rompeu definitivamente com Domitila e prometeu a todos que tentaria ser a melhor pessoa possível, coisa que não havia sido com ex-mulher.
     
     

    ANÁLISE: O xadrez de Maia e Alcolumbre

    Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre manobram pela recondução no comando das casas do Congresso Nacional
    Foto: Dida sampaio/Estadão

    Não é incomum que, de tempos em tempos, as regras do jogo democrático sejam revisadas pelos legítimos representantes da nação. Nossa jovem Constituição já foi emendada mais de uma centena de vezes, e uma quantidade considerável dessas alterações diz respeito às questões eleitorais. A mudança mais substancial se deu quando a Constituição era ainda uma criança, aos 9 anos de idade. 

    O então Presidente da República era Fernando Henrique Cardoso que, embalado pela conquista recente da estabilidade econômica com o Plano Real, e cujos frutos começavam a ser colhidos, achou justo permanecer no cargo por mais quatro anos, afinal, devia passar pelas suas mãos a consolidação da moeda que ele havia projetado anos antes.

    A emenda da reeleição foi aprovada no Congresso Nacional sob elevadíssimos custos políticos. O segundo mandato de FHC se mostraria menos nobre que o primeiro, e uma conjuntura econômica desfavorável lhe custaria a sucessão nas eleições de 2002, vencidas pelo Partido dos Trabalhadores. Salvo raríssimas exceções, essa é a máxima das reeleições país a fora, em todos os níveis.

    É com base nesse artifício constitucional que os atuais presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal buscam uma espécie de “reconsideração jurídica”. Rodrigo Maia (DEM/RJ) e Davi Alcolumbre (DEM/AP) precisam do aval interpretativo do Supremo Tribunal Federal para concorrerem à reeleição na chefia das casas do Congresso Nacional, ainda que a decisão insurja claramente contra o artigo 57, § 4º da Constituição Federal, que estabelece a duração dos mandatos das Mesas e veda a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. Não cabe interpretação. Está explícito.

    O caso de Rodrigo Maia é ainda mais absurdo. Maia foi eleito presidente-interino para cumprir o restante do mandato após a cassação de Eduardo Cunha (MDB/RJ). Ele assumiu a cadeira em 14 de julho de 2016. No início do ano seguinte, o parlamentar fluminense se utilizou de uma brecha constitucional para ser reeleito, justificando que seu mandato era tão somente uma espécie de “tampão” e que a vedação a reeleição da presidência da casa, ali, deveria ser atribuída ao antecessor. Dessa forma, Maia foi reeleito amparado numa liminar expedida, à época, pelo ministro Celso de Mello, do STF. E ficou por isso mesmo.
     
    No início do ano passado, com nova legislatura – o período de quatro anos é compreendido como “Legislatura” e é dividido em duas sessões legislativas ordinárias, de dois anos cada – Maia, foi reconduzido pela terceira vez ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados. E agora quer ficar mais dois anos, com uma desculpa ainda mais esfarrapada: quer fazer valer a interpretação inserida na época de Fernando Henrique – específica para o Presidente da República, portanto – também aos chefes do Poder Legislativo.

    Davi Alcolumbre tem uma situação mais simples, mas todos nós nos lembramos da cena vexatória que foi a chamada “sessão preparatória” do Senado Federal, e que acabou por elegê-lo presidente da nossa câmara alta. Alcolumbre sentou-se na poltrona central da mesa do Senado Federal e foi tocando a sessão ao sabor dos seus humores. Ele não devia presidir aquela sessão – o regimento estabelece que o senador mais antigo, que não esteja almejando o cargo de presidente do Senado Federal, conduza a sessão preparatória.

    O imbróglio se deu por dois dias. Tempo suficiente para que Alcolumbre virasse os ventos a seu favor. Se não tivesse tomado a atitude tirânica de sentar-se à mesa para presidir a sessão preparatória, o senador em primeiro mandato teria sido tragado pela candidatura do experiente colega Renan Calheiros (MDB/AL). 
     

    Davi Alcolumbre com cédula de votação na confusa eleição para a presidência do Senado Federal
    Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo
     
    O voto dos senadores foi realizado em cédulas de papel, e a situação chegou ao ponto máximo de, durante a apuração do resultado, ser necessária a realização de outro pleito porque simplesmente havia um voto a mais a ser contabilizado. Isso tudo se deu num plenário fechado, cercado de câmeras, sob os olhos do país e com uma comissão fiscal improvisada próximo à urna de madeira posta sobre a mesa diretora.

    Em favor dos pretendentes no Congresso Nacional está o fato de termos na Presidência da República um populista da pior estirpe, que flerta com a ruptura institucional sempre que pode. Matéria recente da Revista Piauí deixou claro que o presidente Jair Bolsonaro pensou sim em invadir o Supremo Tribunal Federal com homens trajando verde oliva, num golpe vintage das décadas de 60 e 70.

    Maia e Alcolumbre são vistos como timoneiros de um barco democrático corroído, oxidado e cujos movimentos em mar tormentoso são lentos e nada assertivos. Eles representam o farol democrático e a lucidez política em tempos de incerteza. Mantê-los no comando do Congresso Nacional seria, sobretudo, uma injeção de distensão nas pretensões golpistas de Bolsonaro e seus ministros mais próximos a esse sentimento – pois, saibam que eles ainda não desistiram de tomar de assalto a República.
     

    Rodrigo Maia chora ao ser reeleito presidente da Câmara dos Deputados
    Foto: Adriano Machado/Reuters
     
    Mas a situação é delicada. Principalmente se Rodrigo Maia for encaminhado ao quarto mandato consecutivo como Presidente da Câmara dos Deputados, não será meramente figurativa a ideia de que ele tenha se tornado uma espécie de “Primeiro Ministro”. Se isso ocorrer, poderemos dizer com todas as letras que o Brasil transcendeu, sob uma manobra jurídica, para o semipresidencialismo. 

    Dentro da Câmara, o democrata é quase uma unanimidade. Detém para si o poder de agenda e atua como articulador-emérito do Governo nos momentos mais críticos. Recentemente apagou um imenso incêndio iniciado no Senado Federal com a manutenção do veto ao reajuste de carreiras públicas tidas como essenciais no combate à pandemia.

    No caso de Alcolumbre, a situação é um pouco mais delicada. O presidente do Senado Federal ainda goza de algum prestígio, mas perdeu a ampla maioria que esperava ver uma oxigenação nos ânimos da casa mais elevada do nosso parlamento. Dentro do Senado existem facções contrárias ao presidente, um grupo minoritário, mas muito barulhento. Nesse sentido, ele precisará dar um passo na direção do Palácio do Planalto para que o Executivo o auxilie na formação de uma maioria que assegure a sua legítima reeleição.

    Hoje a Advocacia do Senado, órgão de caráter estritamente técnico, emitiu parecer dizendo que a reeleição é uma questão interna corporis. Esse documento é mais uma ferramenta de pressão ao Supremo, uma vez que não há garantias que a maioria da corte vote em favor da reeleição dos presidentes. 

    A depender do resultado, podemos assistir o disparo de mais uma crise institucional de graves consequências para o país. Arriscar qualquer palpite nessas condições é ser leviano – para dizer o mínimo.

    ANÁLISE: Piores problemas de Fina Estampa são ignorados por ódio ao Crô

    O Crô, além de ser um personagem gay com destaque, por mais que seja chaveiro da Tereza Cristina, tem até um pouco de empoderamento. Ele nunca deixa ofenderem ele sem enfrentar, defende a Celeste das agressões, bate de frente e sempre responde a homofobia do Baltazar à altura. Fala o que quer na cara dele, mesmo enquanto ele surta, e tá nem aí. O problema é de fato ele não ter uma história própria, mas ele praticamente coprotagoniza todos os núcleos que participa. 
     
    A maior problemática da novela, que merecia o destaque que dão às críticas sobre o mordomo, é o Baltazar. É podre o quanto ele vai ganhando até contornos de herói com o decorrer da novela. Relacionamento abusivo com agressões físicas naturalizado (e pra coroar com toque romântico com aquela trilha horrível: 'Quando a gente fica junto tem briga, quando a gente se separa, saudade'), homofobia, machismo, a agressividade sem controle. Por sinal, o Crô é o único personagem que afronta ele (ao mesmo tempo que tem essa relação estranhíssima de ~amizade~). Outro dia passou o pior capítulo da novela pra mim, que foi um dia que o Baltazar quase bateu na Celeste por ela estar maquiada (um dos dias que o Crô interviu, por sinal) e na cena seguinte eles estavam transando com trilha romântica e ele dizendo coisas como "você gosta quando eu fico assim" pra Celeste. Ela no máximo diz: "você precisa mudar esse jeito agressivo :(" kkkk um homem que já agrediu a mulher é tratado quase como núcleo de humor. Ele só se descontrola!
     
    Quarta-feira (26/08/2020) foi outro capítulo que ele apareceu com tom de herói/protagonista depois de entrar quebrando a pensão lá e quase morrido porque a Sol perdeu a virgindade. Depois chorou, recebeu uma lição do Crô (!) pra deixar de ser assim, tudo normalizado. Aí o namorado da Sol pediu ela em casamento, uma menina que tá na escola ainda.
     
    Agora a militância sobre o personagem ganha até matéria nos portais, as pessoas vão no twitter discutir com o Aguinaldo falando do Crô, vão nas redes sociais do Marcelo Serrado, enquanto um negócio desses passa em branco. Perto disso, o Crô é inofensivo. E isso pra falar de só um caso que é muito mais problemático. Poderia falar também do Quinzé que é super machista "mas bonzinho", por exemplo. As pessoas precisam desapegar do Crô na hora de criticar Fina Estampa.
     
    Crédito da imagem: TV Globo/Alex Carvalho

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