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Padre bonitão em Amor Perfeito, Allan Souza Lima cometeu sacrilégio em primeira cena


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Padre bonitão em Amor Perfeito, ator cometeu sacrilégio em primeira cena

MANOELA MELLO/TV GLOBO

Allan Souza Lima usa uma batina branca e a barba rala; ele sorri para a câmera em ensaio de divulgação de Amor Perfeito

Allan Souza Lima como João em Amor Perfeito; apesar de padre, ele viverá um romance na novela

 

Apesar de viver um sacerdote (quase) exemplar em Amor Perfeito, Allan Souza Lima ofendeu um dogma da Igreja Católica ainda em seu teste para conseguir o papel. Os produtores de elenco o colocaram para sentir um "calor sexual humano" logo em sua primeira cena como o frei João. Darlene (Carol Castro) e o clérigo tiveram um romance no passado. Ela aparecerá em Águas de São Jacinto com uma filha crescida dos dois na novela das seis da Globo.

 

Naquele momento, porém, Carol ainda não tinha assumido o papel --ela, aliás, sequer havia começado a gravar até o evento de lançamento da novela, que aconteceu no último dia 10, indo na contramão de todo o resto do elenco. O ator fez o teste com outras candidatas ao papel, mas já foi o suficiente para entender os dilemas do padre.

 

"Eu me lembro que teve uma ruptura dentro da cena naquele momento. A personagem da Carol, a Darlene, fica à frente dele, em uma tentativa não beijá-lo, mas de sentir essa energia do calor sexual humana. E ele se afasta, mas a forma que ele se afastou... O André [Câmara, diretor artístico da novela] me contou de uma forma tão clara, e foi ali que eu entendi quem seria esse personagem", conta ele.

O recifense define o teste como uma "ruptura" porque nunca tinha feito um personagem tão tranquilo, sem grandes traumas ou uma intensidade avassaladora. Ele costuma encarar personagens que "vêm das entranhas", cuja interpretação é como um "soco no estômago". Foi assim em Novo Mundo (2017) e Órfãos da Terra (2019), além de Jesus (2018), na Record. Depois da maratona, ele chegou a recusar um personagem nesse perfil no ano passado. "Acho que ia enlouquecer", brinca.

 

O padre, não. Ele tem outra energia, outro tempo. É como se o céu o puxasse, lhe desse frescor e positividade, e não a terra, com sua rudez e brutalidade.

'Eu agradeço o Universo por ter recebido um padre na minha vida, porque eu passei por tanta coisa intensa nos últimos trabalhos... Sempre acreditei que o personagem caminha junto com o ser humano. Não é por acaso que as coisas acontecem, que você abraça um personagem. Eu acho que o personagem te transforma, te modifica de alguma forma.'

Por outro lado, o público transforma a trajetória do personagem. Por isso, ele não consegue descrever muito bem o relacionamento do frei com Darlene, ou se ele chegará a largar o sacerdócio para ficar com a amada. "Vamos descobrir juntos", limita-se a dizer. 

Filha perdida na novela

Uma abordagem que está muito clara nesse sentido é a da filha dos dois. Clarinha (Vitoria Pabst) teve uma poliomielite e sofreu uma paralisia. À época, não existiam vacinas para a doença --a novela se passa em 1942; a primeira vacina para a poliomielite, no Brasil, data de 1955.

Ao abordar isso no folhetim, os atores pretendem alfinetar o movimento antivacina atual, assim como a novela promoverá a inclusão de PCDs (Pessoas com Deficiência). Vitoria Pabst, intérprete da criança, é cadeirante na vida real. "A arte acompanha a contemporaneidade sempre, né? E eu acho supernecessário. A arte tem esse poder de transformação muito grande", define o ator.

 

O folhetim também jogou luz à elite negra da época, um fato inédito das novelas de época brasileiras. A escalação do elenco acompanhou isso --tanto que o mocinho, Diogo Almeida, é um homem negro. Ele e Allan são amigos há doze anos, e o intérprete do frei João não poderia estar mais feliz. 

'É de uma alegria muito grande ver amigos da minha geração, que tem a minha idade... E tem tanta gente talentosa, tantas Fernandas Montenegros, tanta gente incrível que não tem uma oportunidade. E esse moleque está aí, brilhando.'

Criada por Duca Rachid e Júlio Fischer, e escrita também com Elísio Lopes Jr., Amor Perfeito conta a história de Marcelino (Levi Asaf), menino abandonado numa irmandade de padres quando ainda era bebê. 

 

NOTICIASDATV.UOL.COM.BR

 

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Em 01/04/2023 at 07:47, Marquinhos C. disse:

Os produtores de elenco o colocaram para sentir um "calor sexual humano" logo em sua primeira cena como o frei João.

Amo esses plots a la PADRE CORAGEMA melhor maneira de assistir Padre Coraje – The Streamable (BR)

 

Em 01/04/2023 at 07:47, Marquinhos C. disse:

O padre, não. Ele tem outra energia, outro tempo. É como se o céu o puxasse, lhe desse frescor e positividade, e não a terra, com sua rudez e brutalidade.

'Eu agradeço o Universo por ter recebido um padre na minha vida, porque eu passei por tanta coisa intensa nos últimos trabalhos... Sempre acreditei que o personagem caminha junto com o ser humano. Não é por acaso que as coisas acontecem, que você abraça um personagem. Eu acho que o personagem te transforma, te modifica de alguma forma.'

Nós que agradecemos

Só assim não teremos mais aqueles mesmos atores sendo padres na TV, chega de Othon Bastos e Carlos Vereza:gret26:

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