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ARGENTINA: Avaliação das principais lideranças políticas


Ricardo Viz

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7 minutos atrás, PRISÃO PARA ROBERTO CAMPOS disse:

Que coincidência que países conturbados tenham grandes grupos midiáticos de poder. Qual é mesmo o maior grupo de comunicação da Noruega?

 

Vou tentar mais uma vez: a imprensa é culpada pelo fracasso do Governo Fernandez? 

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2 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

Vou tentar mais uma vez: a imprensa é culpada pelo fracasso do Governo Fernandez? 

A imprensa tem mais culpa (e até mais bônus naquilo que é positivo) que Alberto Fernandez pela situação da Argentina (até porque ela está lá há décadas, Fernandez tem algum poder há menos de 3 anos e meio). Besteira essa personificação dos males na figura do presidente (ou dos políticos em geral, que seja). Por isso que acharam que o Macri ia "salvar" a Argentina, agora acham que o Milei fará o mesmo (assim como aqui acharam que Temer e Bolsonaro fariam isso), e sempre erram. O subdesenvolvimento de nações está ligado a quem detém o poder econômico e não quer abrir mão de privilégios, e os barões da mídia costumam fazer parte desse grupo nos países que não vão pra frente, além de serem porta voz do grupo como um todo. Se a conta fosse tão elementar como 10 presidentes bons seguidos = país desenvolvido ou 10 presidentes ruins seguidos = país subdesenvolvido, não ia ter tanto país pobre, dava pra tentar se ajustar mais fácil. Até mesmo porque vários países europeus desenvolvidos, EUA ou Canadá já tiveram presidentes ruins nos últimos 50 anos, bem como vários países latino-americanos ou africanos subdesenvolvidos tiveram presidentes bons nesse período, e nem por isso o curso de desenvolvimento deles foi alterado não é mesmo?

 

(Fiz um texto muito bom, tenho que marcar meu amigo @HenriqueKe pra apreciar)

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6 minutos atrás, PRISÃO PARA ROBERTO CAMPOS disse:

A imprensa tem mais culpa (e até mais bônus naquilo que é positivo) que Alberto Fernandez pela situação da Argentina (até porque ela está lá há décadas, Fernandez tem algum poder há menos de 3 anos e meio). Besteira essa personificação dos males na figura do presidente (ou dos políticos em geral, que seja). Por isso que acharam que o Macri ia "salvar" a Argentina, agora acham que o Milei fará o mesmo (assim como aqui acharam que Temer e Bolsonaro fariam isso), e sempre erram. O subdesenvolvimento de nações está ligado a quem detém o poder econômico e não quer abrir mão de privilégios, e os barões da mídia costumam fazer parte desse grupo nos países que não vão pra frente, além de serem porta voz do grupo como um todo. Se a conta fosse tão elementar como 10 presidentes bons seguidos = país desenvolvido ou 10 presidentes ruins seguidos = país subdesenvolvido, não ia ter tanto país pobre, dava pra tentar se ajustar mais fácil. Até mesmo porque vários países europeus desenvolvidos, EUA ou Canadá já tiveram presidentes ruins nos últimos 50 anos, bem como vários países latino-americanos ou africanos subdesenvolvidos tiveram presidentes bons nesse período, e nem por isso o curso de desenvolvimento deles foi alterado não é mesmo?

 

(Fiz um texto muito bom, tenho que marcar meu amigo @HenriqueKe pra apreciar)


haha Entendi, então o Fernandez, coitado, não tem tanta culpa assim. 
 

EUA, Austrália e maioria da Europa tiveram muito mais presidentes/PMs bons que ruins nos últimos 100 anos. É claro que isso faz muita diferença.
 

Brasil e Argentina tiveram planos econômicos parecidos nos anos 1990, a diferença é que o presidente deles era o doidinho do Menem. 

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42 minutos atrás, Ricardo Viz disse:


haha Entendi, então o Fernandez, coitado, não tem tanta culpa assim. 
 

EUA, Austrália e maioria da Europa tiveram muito mais presidentes/PMs bons que ruins nos últimos 100 anos. É claro que isso faz muita diferença.
 

Brasil e Argentina tiveram planos econômicos parecidos nos anos 1990, a diferença é que o presidente deles era o doidinho do Menem. 

Não tem mesmo. Nem lá nem aqui vai ser possível desenvolver o país com uma imprensa tão mesquinha e tão devota do interesse de poucos.

O presidente ser considerado bom ou ruim também passa muito mais pela estrutura do país, que inclui aqui e na Argentina uma imprensa defendendo com unhas e dentes carga tributária regressiva pros seus donos continuarem bilionários. Ou você acha que os ótimos presidentes e primeiros ministros dos países mencionados facilmente transformariam Brasil ou Argentina na Alemanha, na Austrália ou na Noruega? Se fosse assim dava pra mudar a Constituição de lá e "contratar" algum deles (com certeza seu povo ia querer um país tão mais próspero. Já a elite...), tenho certeza que teriam bom coração pra fazer essa transformação no país. Mas com certeza se deixassem a Argentina governada por 50 anos por gente que "arrasou" em EUA, Austrália ou países europeus, ela sairia desses 50 anos igual ou pior do que entrou, devido aos interesses da elite do país.

O teu raciocínio mais ou menos diz que se FHC e Lula tivessem nascido nos EUA e governado por 16 anos lá, e Bush e Obama nascido e governado aqui, hoje estaríamos bem melhor e eles bem pior, talvez num mesmo nível ou o Brasil mais desenvolvido que eles até. É isso mesmo? (Citei o FHC pra ficar mais dolorido pra ti, afinal foi a segunda pessoa que mais governou o país nos últimos tempos, atrás apenas do Lula por questão de meses).

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3 horas atrás, PRISÃO PARA ROBERTO CAMPOS disse:

Não tem mesmo. Nem lá nem aqui vai ser possível desenvolver o país com uma imprensa tão mesquinha e tão devota do interesse de poucos.

 

Não dá pra desenvolver país algum congelando preços ano sim ano também e neglienciando conceituações básicas e consensuais da ciência econômica. É como ignorar a lei da gravidade. Argentina faz isso há tempo demais, é claro que não sairia impune. 

 

Essa é a grande questão da Argentina já há muito tempo e mais uma vez agora sob o governo fracassado do Fernandez. Por isso ela era tão próspera quanto vários países europeus importantes há 50/60 anos e mais rica que a própria Espanha mas hoje está bem mais perto do patamar socioeconômico do Brasil. 

 

Enquanto a Austrália, por exemplo, estava no patamar argentino até meados do século 20, tinha/tem também uma elite em muitos pontos nociva (qual país não a tem?), mas adotou políticas econômicas consistentes, sem inventar moda, sem atalhos fáceis/cômodos/erráticos e conseguiu se tornar talvez o melhor país do mundo para se viver. 

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2 horas atrás, Ricardo Viz disse:

 

Não dá pra desenvolver país algum congelando preços ano sim ano também e neglienciando conceituações básicas e consensuais da ciência econômica. É como ignorar a lei da gravidade. Argentina faz isso há tempo demais, é claro que não sairia impune. 

 

Essa é a grande questão da Argentina já há muito tempo e mais uma vez agora sob o governo fracassado do Fernandez. Por isso ela era tão próspera quanto vários países europeus importantes há 50/60 anos e mais rica que a própria Espanha mas hoje está bem mais perto do patamar socioeconômico do Brasil. 

 

Enquanto a Austrália, por exemplo, estava no patamar argentino até meados do século 20, tinha/tem também uma elite em muitos pontos nociva (qual país não a tem?), mas adotou políticas econômicas consistentes, sem inventar moda, sem atalhos fáceis/cômodos/erráticos e conseguiu se tornar talvez o melhor país do mundo para se viver. 

Também não dá pra desenvolver país nenhum com uma elite (não me refiro a servidor público que ganha 10 mil por mês, e sim àqueles que os perseguem) quase isenta de tributos, tão necessários para investimentos necessários para os países crescerem a longo prazo, como em educação e infraestrutura. Você deve lembrar o ódio que a elite teve ao governo federal que mais investiu em educação. Imagina se fosse feita uma revolução, começando na educação de base e tributando os ricos para isso. Sempre tem uma ou outra coisa na política que até pode dar uma leve mudada no curso da história (e que pode gerar golpe quando a elite vê ameaça dessa mudança ser maior, como por exemplo VÁRIAS VEZES na citada Argentina - o que você não mencionou), mas não pode ser coincidência que todos países da América Latina e da África tenham sempre eleito maus políticos como você acredita. Eu acredito (na verdade acho óbvio) em fatores históricos/sociais/culturais, não na ruindade da classe política. E quem mais se beneficiou desses fatores ficando bilionário sem trabalhar USA dos políticos como própria massa de manobra sua, não perde seu tempo indo pra Brasília ou pro Senado argentino nem sequer pra Casa Rosada (imagina os filhos do Roberto Marinho concorrendo a deputado federal invés de estar andando de jatinho pra lá e pra cá); eles estão representados lá, mas eles não são todos os políticos, e os que são são o baixo clero dentre os ricaços (até tem alguns, acho que o máximo foi o Doria que já entrou em férias depois de 6 anos. O Huck dá uma ameaçada mas não entra... de resto a Globo divulga que candidato tal tem patrimônio de 20 milhões de reais óóóóóóó, menos do que eles ganham de juros em um único dia). Eles são mesmo a grande mídia, os bancos, os grandes especuladores. E na parte da mídia fazem esse discurso pra direcionar o ódio e a culpa dos males pros políticos, que por mais que se troque curiosamente nunca saímos dessa situação. 

Veja que ao não odiar os políticos eu não os amo como resposta contrária (por exemplo, não acho Bolsonaro responsável por todos males ocorridos no universo nos últimos 4 anos, como o senso comum. Mesmo assim não tenho nenhuma simpatia por ele, obviamente). Apenas fico consciente de que não viraremos a Holanda com a ajuda de nenhum político mágico. É muito bom não estar iludido. 

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Em 01/04/2023 at 02:27, PRISÃO PARA ROBERTO CAMPOS disse:

Também não dá pra desenvolver país nenhum com uma elite (não me refiro a servidor público que ganha 10 mil por mês, e sim àqueles que os perseguem) quase isenta de tributos, tão necessários para investimentos necessários para os países crescerem a longo prazo, como em educação e infraestrutura. Você deve lembrar o ódio que a elite teve ao governo federal que mais investiu em educação. Imagina se fosse feita uma revolução, começando na educação de base e tributando os ricos para isso. Sempre tem uma ou outra coisa na política que até pode dar uma leve mudada no curso da história (e que pode gerar golpe quando a elite vê ameaça dessa mudança ser maior, como por exemplo VÁRIAS VEZES na citada Argentina - o que você não mencionou), mas não pode ser coincidência que todos países da América Latina e da África tenham sempre eleito maus políticos como você acredita. Eu acredito (na verdade acho óbvio) em fatores históricos/sociais/culturais, não na ruindade da classe política. E quem mais se beneficiou desses fatores ficando bilionário sem trabalhar USA dos políticos como própria massa de manobra sua, não perde seu tempo indo pra Brasília ou pro Senado argentino nem sequer pra Casa Rosada (imagina os filhos do Roberto Marinho concorrendo a deputado federal invés de estar andando de jatinho pra lá e pra cá); eles estão representados lá, mas eles não são todos os políticos, e os que são são o baixo clero dentre os ricaços (até tem alguns, acho que o máximo foi o Doria que já entrou em férias depois de 6 anos. O Huck dá uma ameaçada mas não entra... de resto a Globo divulga que candidato tal tem patrimônio de 20 milhões de reais óóóóóóó, menos do que eles ganham de juros em um único dia). Eles são mesmo a grande mídia, os bancos, os grandes especuladores. E na parte da mídia fazem esse discurso pra direcionar o ódio e a culpa dos males pros políticos, que por mais que se troque curiosamente nunca saímos dessa situação. 

Veja que ao não odiar os políticos eu não os amo como resposta contrária (por exemplo, não acho Bolsonaro responsável por todos males ocorridos no universo nos últimos 4 anos, como o senso comum. Mesmo assim não tenho nenhuma simpatia por ele, obviamente). Apenas fico consciente de que não viraremos a Holanda com a ajuda de nenhum político mágico. É muito bom não estar iludido. 


Quando eu critico a política socioeconômica de um governo, não estou criticando apenas os políticos que a tocam diretamente, mas a sociedade como um todo (especialmente, sim, as elites), que em democracias liberais está representada pelos governantes.
 

Alberto Fernandez, por exemplo, certamente não levaria a cabo tantas medidas erráticas subsequentes se não tivesse uma chancela importante p/isso na sociedade.

É claro que ele não está sozinho e é evidente que o governo dele nem de longe está representado apenas na pessoa física Alberto. 

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