Dependente química em série e vilã em novela, Letícia Colin conta que nunca experimentou tanta popularidade

[Fadokimi]

Aos 33 anos, Letícia Colin soma papéis que cativaram o público. Mas, segundo ela, a repercussão nas ruas nunca foi tão grande como agora. E, pela forma com que é abordada, a atriz já entende de qual personagem a pessoa que chega até ela está falando. Aos risos, explica que, se alguém vem falar com um semblante mais sério, é porque assiste à série “Onde está meu coração”. Na produção que vai ao ar toda terça-feira, após o “BBB 23”, a artista vive a médica Amanda, que luta contra o vício em crack. Já se o fã se aproxima todo animado, é sinal de que gosta mesmo é de Vanessa, a vilã sem limites de “Todas as flores”. A novela, disponível no Globoplay, estreia sua segunda fase na semana que vem, em 5 de abril, um dia após a série chegar ao fim.

 

— As pessoas têm me reconhecido muito. Sempre fui a atriz de quem todo mundo lembrava da imagem, não do nome. Agora, quando me veem, já falam — celebra ela.

 

Letícia se saiu tão bem no papel de Amanda que foi indicada ao Emmy Internacional. Ela não levou o prêmio, mas, por aqui, ganhou o coração de fãs que acompanham a história dramática da dependente química e, paralelamente, amam as vilanias de sua patricinha na novela de João Emanuel Carneiro.

 

— Existe um constrangimento de assumir esse amor porque ela é uma personagem horripilante! Toda errante, capacitista, do mal. “'Ah, eu odeio você, tira uma foto comigo?”, me falam. Só novela provoca isso, é até curioso. Precisamos exercer nossos inconscientes, e a ficção desperta este lugar na gente que deve ficar só lá mesmo. Nessa torcida pela vilã, na vontade de ver filme de guerra, do bem contra o mal. Os atores ficam fazendo o trabalho sujo enquanto o espectador só visita a ambição, a maldade, e depois volta para o mundo pensando criticamente que isso não é legal e não pode ser feito na prática. É uma delícia brincar de ser o bandido. Foi uma experiência revolucionária na minha vida — resume ela, empolgada.

 

A vilã irreverente e sempre pronta para o ataque marcou a trajetória de Letícia e virou até meme nas redes sociais. A atriz conta onde buscou inspiração para compor esse fenômeno:

 

— A primeira vilã que fiz foi aos 9 anos, na peça “A bruxinha que era boa”. Eu era a má. Minha inspiração para Vanessa foi de Norman Bates, de “Psicose”, ao desenho animado “Patrulha canina”. Obviamente também bebi nessa antologia da nossa teledramaturgia com Nazaré (Renata Sorrah), Carminha (Adriana Esteves) — lista ela, detalhando: — “Patrulha canina” foi por causa do meu filho (Uri, de 3 anos, da união com o ator Michel Melamed). Sou uma grande fã de desenho animado. Também pensei em “Malévola”. Aliás, a história de Cinderela é uma inspiração para o João Emanuel Carneiro.

 

Na primeira fase do folhetim, Vanessa fez Maíra (Sophie Charlotte) de gato e sapato. Mas, agora, a mocinha volta disposta a se vingar. Até Letícia está torcendo para que a vilã se dê mal.

 

— O jogo vai ficar mais quente. Maíra é uma personagem vibrante, madura. Ela gosta de trabalhar. Já Vanessa poderia ser uma dessas sugar babies (mulheres que procuram relacionamentos com caras mais velhos em troca de vantagens financeiras). Maíra quer fazer justiça, e quero que Vanessa sofra essa justiça. Ela precisa ser barrada. A gente precisa dessa catarse. Vanessa falha muito, é patética, pensa que os planos vão dar certo e outra coisa acontece. Ela acha que só ela é inteligente. Vai ser uma puxada de tapete prazerosa. É muito bom ver gente escrota se ferrando!

 

Se alguém torcia pela redenção de Vanessa...

 

— Como na nossa sociedade, quero que pessoas como ela sejam punidas e depois reintegradas. Até nesses casos extremos como Zoé (Regina Casé) e Vanessa, acredito em redenções. Mas acho que as pessoas vão encontrar outra coisa na segunda temporada.

 

Dependente química em série e vilã em novela, Letícia Colin conta que nunca experimentou tanta popularidade

EXTRA.GLOBO.COM

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Atriz interpreta a vilã sem limites Vanessa em "Todas as flores", que estreia sua segunda fase no dia 5 de abril

[Mário Joaquim]

Imagina se a novela estivesse sendo exibida na tv aberta?

Com certeza estaria repercutindo mais que Travessia.

[Zico]

Joga essa menina na 25 de Março em SP, duvido alguém saber o nome dela. A Globo ta cheia de protagonistas anônimos, q podem andar de boa por aí q ninguém reconhece ou saberia dizer o nome e sobrenome. Mesma coisa com a q estrelou Mar do Sertão, o de Cara e Coragem e etc.

[Fema]

7 minutos atrás, Zico disse:

Joga essa menina na 25 de Março em SP, duvido alguém saber o nome dela. A Globo ta cheia de protagonistas anônimos, q podem andar de boa por aí q ninguém reconhece ou saberia dizer o nome e sobrenome. Mesma coisa com a q estrelou Mar do Sertão, o de Cara e Coragem e etc.

@J__ para de criar fakes

[Guigo]

1 hora atrás, Zico disse:

Joga essa menina na 25 de Março em SP, duvido alguém saber o nome dela. A Globo ta cheia de protagonistas anônimos, q podem andar de boa por aí q ninguém reconhece ou saberia dizer o nome e sobrenome. Mesma coisa com a q estrelou Mar do Sertão, o de Cara e Coragem e etc.

Gente, mas que coisa chata isso de jogar os outros na rua pra saber o nome. Fixação de vocês por saber quem é ou deixa de ser conhecido.

[J__]

3 horas atrás, Fema disse:

@J__ para de criar fakes

ainda bem que nao sou so eu que to falando. rsrsrsrs

 

isso eh Fato!

 

Mas me surpreende ela dizer isso.. ou seja, Segundo Sol teve zero repercussao ne? pq praticamente ela foi protagonista da novela. 

[Fema]

2 horas atrás, Guigo disse:

Gente, mas que coisa chata isso de jogar os outros na rua pra saber o nome. Fixação de vocês por saber quem é ou deixa de ser conhecido.

Um bando de gay parecendo umas velhas chatas.

A mulher não tá entregando a atuação do ano? Então que porra de diferença faz ela ser ou não conhecida???