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Há 22 anos terminava Laços de Família

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Laços de Família é uma novela brasileira produzida pela Globo e exibida de 5 de junho de 2000 a 3 de fevereiro de 2001 em 209 capítulos.

 

Substituiu Terra Nostra e foi substituída por Porto dos Milagres, sendo a 59ª "novela das oito" exibida pela emissora.

 

Escrita por Manoel Carlos com a colaboração de Fausto Galvão, Maria Carolina, Vinícius Vianna e Flávia Lins e Silva.

 

Foi dirigida por Moacyr Góes e Leandro Neri. A direção geral foi de Rogério Gomes, Marcos Schechtman e Ricardo Waddington, também diretor de núcleo.

 

Sucesso que confirmava o potencial de Manoel Carlos em discorrer sobre o cotidiano da classe média carioca por meio de tramas folhetinescas.

 

Laços de Família proporcionou à Globo seu maior pico de audiência no ano de 2000. No capítulo em que Camila (Carolina Dieckmann) teve seu cabelo raspado por causa da doença (exibido em 11/12/2000), 79% dos televisores ligados do país estavam sintonizados na novela. Foi uma das sequências mais marcantes da trama, lembrada até hoje. Até a música-tema – “Love By Grace”, cantada por Lara Fabian – remete às imagens.

 

Em Por Amor, novela anterior de Manoel Carlos, uma mãe, também chamada Helena (Regina Duarte), se sacrificava pela filha. Em Laços de Família havia duas mães sofredoras: Helena (Vera Fischer), que abriu mão do amor de Edu (Reynaldo Giancecchini), depois de Miguel (Tony Ramos), em favor da filha Camila; e Capitu (Giovana Antonelli), que se prostituía para garantir o futuro do filho pequeno.

 

Manoel Carlos afirmou que a ideia da trama central surgiu de uma notícia de jornal. Segundo ele, em 1990, nos Estados Unidos, uma mulher tinha uma filha que estava com leucemia. Ela engravidou para salvar a menina e conseguiu o que pretendia. O autor achou a história tão boa que pediu o material completo sobre o caso. Só no ano de 2000 a novela foi ao ar.


O autor foi categórico ao dizer que sem Vera Fischer e Tony Ramos não escreveria a novela. Primeiro motivo: tinha de ser uma mulher perto dos 50 anos, atraente, forte, sensual, para que o romance que mantivesse com um jovem se mantivesse crível, pois ele estaria diante de uma mulher irrecusável. Segundo motivo: quando ela procurasse um antigo amor – Pedro (José Mayer), o sentimento manteria o “fogo” de vinte anos atrás. Terceiro motivo: o perfil de homem honesto, sensível e compreensivo de Tony Ramos tornaria possível o perdão de um amor maduro pela traição que ele sofreria. 

 

Carolina Ferraz foi convidada para interpretar Capitu, porém recusou.

 

A modelo Vanessa Mesquita passou nos testes para a personagem, porém após os primeiros ensaios, a direção decidiu fazer uma troca: ela foi transferida para a personagem Simone, melhor amiga de Capitu, e Giovanna Antonelli, que originalmente faria Simone, foi promovida a Capitu.

 

Fernanda Paes Leme foi convidada para interpretar Iris, porém a direção da série Sandy & Junior não a liberou e Deborah Secco ficou com a personagem.

 

Rodrigo Faro foi escalado para interpretar Edu, porém o produtor de elenco Luiz Antônio Rocha viu Reynaldo Gianecchini na peça teatral O Príncipe de Copacabana e achou que ele se enquadraria melhor no papel. Convidou-o para um teste, no qual foi aprovado, enquanto Rodrigo foi transferido para O Cravo e a Rosa.

 

A novela reuniu o país em torno de discussões como a da doação de medula. Para o tema, Manoel Carlos contou com a assessoria do Dr. Jorge da Mata, então médico do INCA, Instituto Nacional do Câncer.


De novembro de 2000 (quando o tema foi ao ar) a janeiro de 2001, a média de cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) saltou de vinte para novecentos por mês – um crescimento de 4.400%.

 

As imagens em que Camila tinha a cabeça raspada em consequência do tratamento de leucemia foram usadas posteriormente em uma campanha da emissora sobre a doação de medula. Por essa campanha, a Globo foi a ganhadora do “BitC Awards for Excellence 2001”, na categoria “Global Leadership Award”, então o mais importante prêmio de responsabilidade social do mundo.

 

Manoel Carlos atendeu o pedido da então primeira-dama Ruth Cardoso e incluiu na novela cenas que ajudaram na Campanha de Solidariedade e Cidadania.

 

Paulo Figueiredo (o Rodrigo na novela) pediu licença das gravações para fazer uma cirurgia de próstata. Manoel Carlos concedeu, mas pediu autorização para fazer com que o personagem tivesse na trama o mesmo problema médico.


Algo parecido ocorreu com Inez Viana (a Márcia, secretária na clínica de Helena) e Arlete Heringer (Marta, funcionária do haras de Alma). A primeira teve um deslocamento de retina. A segunda fez uma operação para corrigir a miopia. Nos dois casos, por arte do autor, os problemas médicos reais das atrizes apareceram nas personagens fictícias da novela.

 

A impotência masculina foi outro tema discutido, que esclareceu dúvidas e preconceitos sobre a questão por meio do personagem Viriato (Zé Victor Castiel), um marido boa gente que entra em depressão ao perceber que não consegue mais se relacionar sexualmente com a esposa, Ivete (Soraya Ravenle). Manoel Carlos explicou por que introduziu esse tema na novela: “Porque durante todo o ano anterior à exibição da novela, nós fomos massacrados com os anúncios do Viagra [o remédio] (…) Eu imaginei que esse assunto deveria estar interessando muita gente, senão não haveria tanta coisa a respeito.”

 

No ano 2000, entrou em vigor da Portaria 796, que tornou mais estreitos os limites da classificação etária por horário para a apresentação de conteúdos na televisão. Aproveitando-se disso, o juiz Siro Darlan, então da 1ª Vara de Infância e Juventude do Rio de Janeiro, achou que não poderia haver crianças convivendo no ambiente da novela, que ele julgava apelatória por causa das cenas de violência e sexo. Por isso, proibiu que menores de idade aparecessem nas gravações. O veto durou três semanas, até que os advogados da Globo derrubassem a medida.

 

Júlia Almeida, filha de Manoel Carlos, atriz do elenco, então com 17 anos, também ficou impedida por alguns capítulos de aparecer na novela. “Considerei um acidente de percurso, mas protestei publicamente, inclusive com um depoimento que dei ao Jornal Nacional no primeiro dia da proibição. Não lembro quanto tempo durou essa medida restritiva, mas minha filha logo fez 18 anos e voltou ao trabalho.”, comentou Manoel Carlos ao livro “Novela, a Obra Aberta e Seus Problemas”, de Fábio Costa.


Em 2005, com o anúncio pela Globo da reprise de Laços de Família no Vale a Pena Ver de Novo, Siro Darlan voltou à carga e tentou impedir o repeteco da novela, mas não obteve sucesso.

 

O conteúdo da novela aborreceu também a Arquidiocese do Rio de Janeiro, que se recusou a ceder uma igreja para a gravação do casamento de Camila e Edu. O pretexto para a proibição foi que a personagem de Carolina Dieckmann estava grávida, o que contraria princípios da religião católica. O casamento aconteceu em uma capela de mentirinha construída nos estúdios do Projac.


Por último, a Justiça determinou que a novela não poderia ir ao ar antes das nove da noite, o que fez com que Laços de Família se tornasse a primeira novela das oito transmitida a partir das 21 horas.


Tanta confusão, é claro, acabou atraindo ainda mais espectadores.

 

A maior revelação da novela foi a atriz Giovana Antonelli, que interpretou a “prostituta de família” Capitu. Para compô-la, o autor encomendou uma pesquisa sobre prostitutas de alto nível. Constatou que a maior parte delas faz universidade e ganha bem, mas quando abandonam a prostituição e se casam, têm dificuldades para adaptar-se à nova rotina. E ainda: mais de 90% das entrevistadas eram mães solteiras.

 

Marieta Severo, por sua interpretação como a personalística Alma Flora Pirajá de Albuquerque Menezes, ganhou o Prêmio APCA de melhor atriz de 2000. A atriz Júlia Feldens – Cissa, filha de Miguel (Tony Ramos) – levou o prêmio de revelação.


Laços de Família também foi premiada com os troféus Imprensa de melhor novela, ator (Tony Ramos), atriz (Carolina Dieckmann) e revelação do ano na TV (Giovanna Antonelli).

 

Várias sequências tornaram-se emblemáticas e entraram para a história de nossa TV. Além de Camila tendo sua cabeça raspada: Clara em uma festa revelando a todos que Capitu era prostituta; Helena dando uma surra em Íris após ela ter afrontado Camila no hospital; Camila lê “Judas” no espelho do banheiro, escrito com batom por Íris; a morte de Ingrid, vítima em um assalto; e outras. E os barracos, marca registrada do autor: Camila com Íris, Helena com Íris, Clara com Capitu, etc.

 

Manoel Carlos ambientou a maioria das cenas no bairro carioca do Leblon, onde vivia há 31 anos (à época). Ou, para ser mais exato, em seu quarteirão. Quase toda a ação de Laços de Família se passava nas cercanias de seu apartamento e nos lugares que frequentava.

 

Uma equipe de 25 pessoas passou dez dias no Japão gravando cenas do encontro de Helena, Edu, Camila, Miguel e Cissa, que aconteceu nos primeiros capítulos da novela. As gravações ocorreram nas cidades de Tóquio, Kyoto e Nikko com o apoio de profissionais da IPC Television, retransmissora da TV Globo Internacional no Japão. 

 

As dicas de leitura do livreiro Miguel – proprietário, na novela, da Livraria Dom Casmurro – aumentaram as vendas das obras mencionadas em cerca de 30% (ainda que o merchandising não tenha sido intencional, segundo o autor). Por essas ações, Manoel Carlos ganhou o Prêmio José Olympio 2001, oferecido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros. O autor já havia incluído dicas de leitura nos diálogos do Dr. Plínio (Fernando Torres) em sua novela Baila Comigo, em 1981.

 

A novela marcou a volta do ator Flávio Silvino à televisão (no papel de Paulo, filho de Miguel) depois de sete anos afastado em consequência de um acidente de automóvel. Lançando mão das sequelas sofridas pelo ator, Manoel Carlos falou sobre o cotidiano de um jovem com dificuldades motoras e a garra com que ele tentava superar as próprias limitações.

 

Tal qual acontecera com a personagem Maria Eduarda de Gabriela Duarte na novela anterior de Manoel Carlos, Por Amor, foi criado o site “Eu odeio a Camila”, exclusivo para os que simplesmente não aguentavam a personagem vivida por Carolina Dieckmann em Laços de Família, com uma lista de vários motivos para odiá-la: tinha traído a confiança da mãe, era dissimulada, mimada, estava sempre com cara de tédio, e achava Íris (Deborah Secco) uma intrometida. A homepage recebeu mais de seiscentos e-mails, não só do Brasil inteiro como também da Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Espanha e até Japão.

 

Manoel Carlos revelou que encontrou dificuldade para fazer com que o público torcesse pelo casal Camila e Edu: “Meu maior problema em Laços de Família. Eu fazia, fazia, e as pessoas resistiam. Eu criava cenas enormes, conflitos, fazia de tudo para ver se dava certo, mas não passava. As pessoas diziam: ‘Ele ainda gosta da Helena’. E veja a preocupação que eu tinha: a Camila não podia ficar doente antes de se casar com Edu, senão seria um casamento por piedade, ninguém acreditaria naquele amor. Então eu só fiz com que ela ficasse doente depois de casada. (…) Ainda hoje encontro gente que diz que o Edu deveria ter ficado com a Helena.”

 

Manoel Carlos apareceu sutilmente no primeiro capítulo da novela. Na cena em que Helena entra na Livraria Dom Casmurro, após o acidente com seu carro, o novelista está ao fundo como um cliente qualquer, que cumprimenta Miguel quando ele entra no estabelecimento.

 

Estreia na televisão de Reynaldo Gianecchini, Luiz Nicolau (ex-integrante da banda Inimigos do Rei), Vanessa Mesquita (que mais tarde passou a assinar Vanessa Machado) e Júlia Magessi (que atuou na novela com apenas 2 anos de idade).


Primeira novela de Juliana Paes, Daniel Boaventura, Zé Victor Castiel e Inez Viana.


Primeira novela na Globo de Regiane Alves.

 

Presença no elenco da cantora lírica Denise Sartori, que viveu a personagem Ofélia, por meio da qual o autor se propôs a divulgar o canto lírico.

 

Slogan de lançamento: “Sua vida poderia ser uma novela”.

 

Reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo em duas ocasiões: entre 28/02 e 23/09/2005 e entre 07/09/2020 a 02/04/2021.

 

Durante a primeira reprise, a Som Livre lançou no mercado o CD “O Melhor de Laços de Família”, que reunia as melhores músicas das duas trilhas da novela.

 

Reexibida ainda no Viva entre 15/02 e 14/10/2016, às 23h45 (com repeteco às 13h30).

 

A novela foi disponibilizada no Globoplay em 14/09/2020.

 

Um puxão de orelha em Manoel Carlos na condução da trama da empregada Rita, que engravidou do patrão Danilo (Nilson Xavier para o portal TV História, setembro de 2020). “Danilo (Alexandre Borges) – bonitão, rico, em situação superior – seduz a empregada Rita (Juliana Paes) – morena, bela, pobre, de pouca cultura, em posição inferior, social e de gênero – e ela é punida com a morte durante o nascimento dos bebês (gêmeos). Tudo bem que Rita teve sua parcela de culpa, mas por que o lado mais fraco teve que pagar sozinho? Alma (Marieta Severo), a esposa traída, rica e culta, é elevada à categoria de “magnânima” ao adotar os gêmeos bastardos do marido. E Danilo termina do mesmo jeito que começou, como se nada tivesse acontecido: continua a usar seu poder para seduzir mulheres.


Para além do machismo evidente, essa trama deve ser analisada sob o olhar que o autor sempre dispensou aos personagens subalternos em suas novelas. Os pobres são sempre puxa-sacos dos patrões e estão sempre em posição inferior, não apenas social, mas também intelectual. Se a trama de Rita já era difícil de engolir em 2001, imagina hoje (2020), em que tanto se discute assédio e empoderamento feminino. A maneira como Maneco desenha os empregados em suas novelas sempre me incomodou, mas dessa vez o autor resvalou no preconceito social e de gênero.


Há ainda o machismo de Pedro (José Mayer). Porém, esta é uma característica do personagem: Pedro é machista como o vilão é mau e a mocinha é boa. O problema aqui é que Maneco perdeu a oportunidade de levantar uma boa discussão sobre machismo. Se a novela fosse escrita hoje, Maneco e Pedro seriam severamente criticados. Devemos considerar que estas são referências atuais (a consciência do machismo, do assédio, da misoginia), que não eram levantadas em 2000-2001.”

 

 

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E que vai ganhar um remake em 2025 com um grande elenco, assim como Por Amor:

 

Camila Pitanga - Helena

Val Perré - Miguel

Bella Campos - Camila

Matheus Abreu - Edu

Dira Paes - Alma Flora

Irandhir Santos - Pedro

Yara Charry - Íris

Isabel Teixeira - Ingrid

Heslaine Vieira - Capitu

Juan Paiva - Fred

Érika Januza - Clara

Jéssica Ellen - Cíntia

Thalma de Freitas - Ivete

Luís Miranda - Viriato

Lucas Veloso - Danilo

Rita - Joana Borges

Ciça - Alice Milagres

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33 minutos atrás, alberts disse:

@Rated R Rodrigo Faro foi cogitado para ser o Edu? Não era Rodrigo Veronese? 

Manoel Carlos desejava o Fábio Assunção para viver o Edu, mas ele não fez a trama porque tinha emendado diversos trabalhos anteriormente (Por Amor, Labirinto e Força de um Desejo). Com isso, Rodrigo Faro, Rodrigo Veronese e o Reynaldo Gianecchini fizeram testes para viver o papel. 

 

Veronese se tornou o preferido de Maneco e do Waddington e, nesse meio tempo, o Faro acabou sendo direcionado para O Cravo e a Rosa, cujo elenco estava sendo escalado na mesma época. Porém, o Veronese optou por aceitar o convite da Record para protagonizar Marcas da Paixão (segundo entrevista dele, seguindo a orientação de uma cartomante, que dizia não ser um bom momento para ele protagonizar a novela da Globo).

 

Com isso, Maneco e Waddington resolveram apostar no Gianecchini (que já tinha sido visto pelo Maneco em uma peça de teatro), e o resto é história.

Edited by Rated R
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1 hora atrás, alberts disse:

E que vai ganhar um remake em 2025 com um grande elenco, assim como Por Amor:

 

Camila Pitanga - Helena

Val Perré - Miguel

Bella Campos - Camila

Matheus Abreu - Edu

Dira Paes - Alma Flora

Irandhir Santos - Pedro

Yara Charry - Íris

Isabel Teixeira - Ingrid

Heslaine Vieira - Capitu

Juan Paiva - Fred

Érika Januza - Clara

Jéssica Ellen - Cíntia

Thalma de Freitas - Ivete

Luís Miranda - Viriato

Lucas Veloso - Danilo

Rita - Joana Borges

Ciça - Alice Milagres

Isso é sério? Vindo do Natelinha, que seja fake news da braba...

 

Laços das melhores do Maneco. Quando a revi, mais a fundo, achei visivelmente mais carismática e harmônica que Por Amor - os núcleos convergem muito mais, tem poucos furos (até mesmo de cronologia) e personagens com sustância. A trama tem uma história forte, em alguns momentos pesada, mas o desenrolar foi cativante e leve. Também notei que tem bastante humor, não é uma novela difícil de ver mesmo com a história da Camila.

 

E dia 17 faz 20 de Mulheres Apaixonadas.

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Última novela do Maneco que eu realmente gostei, ela pra mim é que nem O Rei do Gado, O Cravo e a Rosa, O Clone...mesmo com uma barrigona assisto sempre que reprisar, relação afetiva :cem:

Edited by Franklin
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59 minutos atrás, Rated R disse:

Manoel Carlos desejava o Fábio Assunção para viver o Edu, mas ele não fez a trama porque tinha emendado diversos trabalhos anteriormente (Por Amor, Labirinto e Força de um Desejo). Com isso, Rodrigo Faro, Rodrigo Veronese e o Reynaldo Gianecchini fizeram testes para viver o papel. 

 

Veronese se tornou o preferido de Maneco e do Waddington e, nesse meio tempo, o Faro acabou sendo direcionado para O Cravo e a Rosa, cujo elenco estava sendo escalado na mesma época. Porém, o Veronese optou por aceitar o convite da Record para protagonizar Marcas da Paixão (segundo entrevista dele, seguindo a orientação de uma cartomante, que dizia não ser um bom momento para ele protagonizar a novela da Globo).

 

Com isso, Maneco e Waddington resolveram apostar no Gianecchini (que já tinha sido visto pelo Maneco em uma peça de teatro), e o resto é história.

Mais alguém em Laços deixou de fazer? Sei da Carolina Ferraz e Paulo José, que seriam pai e filha, Capitu e Pascoal.

 

Uma coisa curiosa é que ela tem uma escalação de elenco bem diferente da de Por Amor. Pelo fator Paulo Ubiratan, muitos em PA eram já medalhões, o elenco tinha nomes mais conhecidos à época. Já Laços contou com inúmeros estreantes, muitos vindos do teatro. Pouquíssimas pessoas permaneceram na parceria com o Maneco entre ela e Por Amor. 

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2 horas atrás, Suzanita disse:

Mais alguém em Laços deixou de fazer? Sei da Carolina Ferraz e Paulo José, que seriam pai e filha, Capitu e Pascoal.

 

Uma coisa curiosa é que ela tem uma escalação de elenco bem diferente da de Por Amor. Pelo fator Paulo Ubiratan, muitos em PA eram já medalhões, o elenco tinha nomes mais conhecidos à época. Já Laços contou com inúmeros estreantes, muitos vindos do teatro. Pouquíssimas pessoas permaneceram na parceria com o Maneco entre ela e Por Amor. 

Em 99, Maneco deu uma entrevista pra Contigo e citou o nome de alguns atores/atrizes que gostaria de ter em Laços de Família. Citou Susana Vieira, Nuno Leal Maia, Paulo José e a própria Carolina, além dos nomes que compuseram o elenco, como Marieta, Deborah Secco, Vera Fischer, Tony, José Mayer, etc.

 

Mas essa vontade de trabalhar com a Susana e o Nuno, novamente, "morreu" nessa entrevista. Não faço ideia para quais papeis o Maneco considerou os dois.

 

Tem uma informação que já apareceu na internet, dando como certo um convite para a Fernanda Paes Leme viver a Íris, mas nunca achei nada a respeito disso. Até onde sei, Deborah Secco sempre esteve escalada para a personagem.

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4 horas atrás, Rated R disse:

Porém, o Veronese optou por aceitar o convite da Record para protagonizar Marcas da Paixão (segundo entrevista dele, seguindo a orientação de uma cartomante, que dizia não ser um bom momento para ele protagonizar a novela da Globo).

eu matava essa mulher 

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59 minutos atrás, Rated R disse:

Em 99, Maneco deu uma entrevista pra Contigo e citou o nome de alguns atores/atrizes que gostaria de ter em Laços de Família. Citou Susana Vieira, Nuno Leal Maia, Paulo José e a própria Carolina, além dos nomes que compuseram o elenco, como Marieta, Deborah Secco, Vera Fischer, Tony, José Mayer, etc.

 

Mas essa vontade de trabalhar com a Susana e o Nuno, novamente, "morreu" nessa entrevista. Não faço ideia para quais papeis o Maneco considerou os dois.

 

Tem uma informação que já apareceu na internet, dando como certo um convite para a Fernanda Paes Leme viver a Íris, mas nunca achei nada a respeito disso. Até onde sei, Deborah Secco sempre esteve escalada para a personagem.

Fernanda que depois ia ser a Anita e foi obrigada a recusar. E só teve uma carreira bem ruim.

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4 minutos atrás, Fadokimi disse:

Fernanda que depois ia ser a Anita e foi obrigada a recusar. E só teve uma carreira bem ruim.

Pois é. A história da Anita confere mesmo. Ela não foi liberada pelos diretores do seriado "Sandy e Junior".

 

Particularmente, não sei onde Maneco e Waddington estavam com a cabeça quando acharam que ela seria a Anita ideal. Poderia até ter convencido na sensualidade do personagem. Mas zero carisma ali.

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2 minutos atrás, Rated R disse:

Pois é. A história da Anita confere mesmo. Ela não foi liberada pelos diretores do seriado "Sandy e Junior".

 

Particularmente, não sei onde Maneco e Waddington estavam com a cabeça quando acharam que ela seria a Anita ideal. Poderia até ter convencido na sensualidade do personagem. Mas zero carisma ali.

Waddington gosta de apostar em atrizes que tinha pouco estofo como Léticia Spiller em 4X4, Carolina Kasting em Anjo de Mim, Fernanda Lima em Bang Bang e por aí vai.

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