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O Banco Central publicou nesta quinta-feira, 7, as regras de funcionamento do Pix Automático, estabelecendo procedimentos operacionais e regras. O Pix Automático é uma nova função que permitirá pagamentos recorrentes pelo Pix, que funciona como um tipo de débito em conta, para pagamentos de faturas como conta de luz, água, telefone, mensalidades escolares, assinaturas de streaming, entre outros. Segundo o BC, a oferta do Pix Automático aos usuários pagadores será obrigatória pelos participantes do Pix. "Os participantes que não forem aprovados nos testes homologatórios e não disponibilizarem o Pix Automático a seus usuários no lançamento do serviço, a ocorrer em 28 de outubro de 2024, serão multados por dia de atraso na oferta (limitado a 60 dias)." De acordo com o BC, o Pix Automático foi desenhado de forma flexível e parametrizável, podendo ser utilizado como forma de recebimento por grande variedade de empresas, de diversos tamanhos e setores de atuação. Para o pagador, a modalidade trará mais comodidade, oferecendo alternativa de pagamento recorrente sem fricções. "Mediante autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio celular, o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação." Segundo o BC, para o usuário receber, o Pix Automático tem potencial para aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir inadimplência. "A redução de custos é esperada, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix. Além disso, os procedimentos operacionais serão padronizados pela autoridade monetária, o que facilita a implantação e aumenta a competição", destaca o BC. Entre as regras gerais de funcionamento dessa nova modalidade, estão a especificação de jornadas para autorização prévia; normas para o cancelamento da autorização; regras para a rejeição e para a liquidação da transação; funcionalidades a serem disponibilizadas ao usuário pagador e ao usuário recebedor; regras de devolução e responsabilização em caso de erro; limite diário para as transações relacionadas ao produto, entre outras. A Resolução publicada hoje pelo BC trata também das regras relativas ao Pix Agendado, que tem o objetivo de aprimorar a prestação de serviço. A principal alteração, segundo o BC, é que a funcionalidade de recorrência, atualmente facultativa, passará a ser obrigatória a partir de outubro de 2024. "Embora ambos atendam a casos de uso relacionados a pagamentos periódicos, Pix Automático e Pix Agendado recorrente possuem diferenças que os tornam complementares. No Pix Automático, as instruções de pagamento são sempre fornecidas pelo usuário recebedor, que deverá ser necessariamente pessoa jurídica, mediante autorização prévia do usuário pagador. Por sua vez, no Pix Agendado recorrente, as instruções de pagamento são sempre fornecidas pelo próprio usuário pagador, que poderá ter como destinatário pessoa física ou pessoa jurídica." O BC fez ainda ajustes para uniformizar procedimentos operacionais, como uso do canal secundário de liquidação, definição do horário para envio das ordens de pagamento, horário limite para cancelamento da transação, entre outros. As resoluções foram publicadas no BC Correio. Pix automático será lançado em outubro de 2024, anuncia Banco Central ECONOMIA.UOL.COM.BR O Banco Central publicou nesta quinta-feira, 7, as regras de funcionamento do Pix Automático, estabelecendo procedimentos operacionais e regras.
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Vem aí mais queda na inflação.
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RANKING GLOBAL O Brasil é considerado a 9ª maior economia do mundo em volume do PIB nominal em dólar. Somou US$ 2,13 trilhões e subiu 3 posições desde o fim de 2022. Está na frente de Canadá (US$ 2,12 trilhões), Rússia (US$ 1,86 trilhão) e México (US$ 1,81 trilhão). Leia mais no texto original: PIB do Brasil fica abaixo de países emergentes no 3º trimestre WWW.PODER360.COM.BR Desempenho é quase estável, como de países europeus no 3º trimestre; México, Coreia do Sul e Chile... © 2023 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98.
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A economia brasileira se manteve estável e cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior. Os dados do PIB foram divulgados na manhã desta terça-feira (5) pelo IBGE. O que aconteceu Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 2%. Já no acumulado nos quatro trimestres encerrados em setembro de 2023, o crescimento foi de 3,1% (quando comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores). O acumulado do ano (janeiro a setembro) apresentou alta de 3,2%. O dado veio positivo, mas mostra uma desaceleração da atividade econômica. A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma contração de 0,2% no período. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,741 trilhões. O PIB está no maior patamar da série histórica e opera 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019. Também foram divulgadas as revisões das séries das Contas Nacionais Trimestrais relativas a todos os trimestres do ano passado e dos dois primeiros deste ano. Com a revisão, o resultado anual de 2022 variou positivamente 0,1%. O dado é explicado principalmente pela mudança de pesos do Sistema de Contas Nacionais. As revisões do primeiro e segundo trimestres de 2023 foram relacionadas à agropecuária. Houve a incorporação das estimativas de novembro do LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), com o ano já terminando. Destaques dos setores econômicos Em relação ao segundo trimestre do ano, os setores de Serviços e Indústria foram os destaques; ambos avançaram 0,6%. Por outro lado, a Agropecuária recuou 3,3%. Das sete atividades analisadas dentro do setor de serviços, seis apresentaram alta. Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, os maiores aumentos percentuais vieram das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%) e as imobiliárias (1,3%). O setor de serviços representa cerca de 67% da economia brasileira. Entre as atividades industriais, o crescimento foi do setor de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,6%). Os dados foram influenciados pelo crescimento no consumo de energia. Rebeca destaca que está sendo um ano bom para o setor, sem problemas hídricos e com bandeira verde. "Também foi muito quente, o que favoreceu o consumo de eletricidade e de água", diz. A queda da agropecuária aconteceu após cinco trimestres com taxas positivas. A pesquisadora pondera, no entanto, que o resultado já era esperado e a atividade acumula alta de 18,1% até o terceiro trimestre do ano. "A agropecuária atingiu o seu maior patamar no trimestre passado e neste há a saída da safra da soja, a maior lavoura brasileira, que é concentrada no primeiro semestre. Então há a comparação de um trimestre em que há um grande peso da soja com outro em que ela não pesa quase nada" .Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE PIB cresce 0,1% no 3º trimestre de 2023 ECONOMIA.UOL.COM.BR A economia brasileira se manteve estável e cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior. Os dados do PIB foram divulgados na manhã desta terça-feira (5) pelo IBGE.
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A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre móvel terminado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre maio e julho, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,3%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%. Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015. Em relação ao trimestre anterior, são 261 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 8,5%, ou 763 mil trabalhadores. No trimestre, houve crescimento de 0,9% na população ocupada, que chegou ao recorde de 100,2 milhões de pessoas, maior número da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 0,5%, com mais 545 mil pessoas ocupadas. Assim, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,2%, alta de 0,4 p.p. no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, há estabilidade. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 7,6% População desocupada: 8,3 milhões de pessoas População ocupada: 100,2 milhões População fora da força de trabalho: 66,6 milhões População desalentada: 3,4 milhões Empregados com carteira assinada: 37,6 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões Trabalhadores informais: 39,2 milhões Taxa de informalidade: 39,1% Carteira assinada volta a subir O IBGE também destaca o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), que chegou a 37,6 milhões de trabalhadores, no maior contingente desde junho de 2014. É um aumento de 1,7%, ou 620 mil pessoas a mais com carteira assinada, em relação ao trimestre anterior. No trimestre encerrado em outubro, houve aumento de 992 mil empregados com carteira a mais do que havia no ano passado. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, destaca que boa parte da formação de população ocupada no trimestre veio de empregos formais. Dos mais de 860 mil novos ocupados, cerca de 600 mil foram de carteira assinada. O mercado de trabalho teve recuperação puxada por informais e conta própria no pós-pandemia. Sobretudo de 2022 para cá, começamos a acompanhar um crescimento importante do emprego com carteira. — Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE Quem também registrou melhora foi o número de trabalhadores por conta própria. No trimestre encerrado em outubro eram 25,6 milhões de pessoas, alta de 1,3% contra o trimestre anterior. Os contingentes de empregados sem carteira no setor privado, trabalhadores domésticos, de empregadores e de empregados no setor público ficaram estáveis no trimestre e na comparação interanual. Por fim, a taxa de subutilização — que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar contra o total da força de trabalho — voltou a registrar queda. São 20 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,5% de subutilização. Essa é a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015. Rendimento em alta O rendimento real habitual teve alta de 1,7% frente ao trimestre anterior, estimado em R$ 2.999. No ano, o crescimento foi de 3,9%. O IBGE atribui o aumento à expansão continuada entre ocupados com carteira assinada, que têm rendimentos maiores. Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 295,7 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2,6% frente ao trimestre anterior, e cresceu 4,7% na comparação anual. Desemprego cai a 7,6% no trimestre terminado em outubro, diz IBGE G1.GLOBO.COM População desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas. Já a população ocupada é recorde da série histórica iniciada em 2012, com 100,2 milhões de trabalhadores.
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Os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram nesta quarta-feira (22) um aumento na projeção de rombo das contas públicas em 2023. A expectativa da área econômica é de que o déficit primário fique em R$ 177,4 bilhões neste ano, contra projeção anterior, feita em setembro, de resultado negativo de R$ 141,4 bilhões. Com a alta no rombo das contas públicas, a "meta informal" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fica mais distante. Em janeiro, Haddad afirmou que as contas teriam déficit de R$ 100 bilhões em 2023 – algo em torno de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit primário acontece quando as despesas ficam acima das receitas e não considera os gastos com os juros da dívida pública. Quando as receitas são maiores, o resultado é de superávit. A informação consta do relatório de receitas e despesas do orçamento relativo ao quinto bimestre, ou seja, até outubro. O relatório é divulgado a cada dois meses. Mas, em entrevista a jornalistas, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, explicou que muitas vezes, no final do ano, "sobram recursos" --despesas que os ministérios foram autorizados a gastar, mas não foram efetivamente gastos ao longo do ano. Com base nisso, segundo o secretário, seria possível chegar a um rombo menor do que o divulgado hoje. O déficit então seria de R$ 145 bilhões para 2023 --ainda distante da "meta informal" projetada por Haddad. O aumento na projeção do rombo fiscal em 2023 ocorre em um momento em que o governo tenta aprovar, no Congresso, propostas para elevar a arrecadação federal. A equipe econômica traçou a meta de zerar o déficit em 2024 – o objetivo é considerado "ousado" por políticos, especialistas e agentes do mercado financeiro. A meta já foi colocada em dúvida pelo próprio presidente Lula (PT). Problemas fiscais 'drenam' arrecadação O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que dois problemas fiscais estão "drenando" a arrecadação: a compensação de crédito de PIS/Cofins por causa da exclusão do ICMS da base de cálculos dos impostos federais reduziu a arrecadação em R$ 80 bilhões a compensação da subvenção de custeio de ICMS reduziu em mais R$ 46 bilhões "Se nós não tivéssemos esses dois problemas que aconteceram em 2017 e estão repercutindo até agora, o déficit fiscal estrutural seria zero em 2023", afirmou Ceron. Bloqueio adicional de gastos Os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda também anunciaram nesta quarta-feira (22) que será necessário fazer um bloqueio adicional de R$ 1,1 bilhão no Orçamento deste ano. Esse chamado "contingenciamento" é necessário para atender ao limite para gastos existente para ano de 2023. Esse é o quarto bloqueio de gastos de 2023, que se somará aos outros três anunciados anteriormente. Em maio, o governo já havia feito um contingenciamento de R$ 1,7 bilhão; Em julho, foi anunciado outra limitação de R$ 1,5 bilhão; Em setembro, mais R$ 600 milhões foram bloqueados. Considerando o novo contingenciamento, o valor total do bloqueio de despesas no orçamento de 2023 subiu para quase R$ 5 bilhões. O detalhamento de quais ministérios terão suas verbas limitadas será divulgado somente no fim deste mês. As despesas contingenciadas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. Governo aumenta projeção de rombo para 2023 e passa a prever déficit de R$ 177,4 bilhões G1.GLOBO.COM Expectativa anterior era de um resultado negativo de R$ 141,4 bilhões. Equipe econômica tenta elevar arrecadação para zerar o déficit em 2024. Especialistas consideram meta 'ousada'.
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A projeção para a inflação de 2023 feita por analistas voltou a cair nesta semana, enquanto a estimativa para o IPCA de 2024 recuou, após três altas seguidas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o crescimento do PIB para este ano recuou e a no próximo permaneceu estável, segundo a pesquisa. Inflação A estimativa do IPCA para este ano caiu dos 4,59% da semana anterior para 4,55%, enquanto a previsão para a inflação de 2024 recuou ligeiramente, de 3,92% para 3,91%, após três semanas de alta. A projeção para a inflação de 2025 está em 3,50% há 17 semanas. Já a estimativa para 2026 permanece nos mesmos 3,50% nos últimos 20 Boletins Focus. A projeção para os preços administrados dentro do IPCA em 2023 recuou pela sétima semana seguida, de 9,38% para 9,18%, enquanto a estimativa para 2024 caiu de 4,46% para 4,43%, no segundo recuo consecutivo. A previsão dos analistas para esses preços em 2025, no entanto, avançou de 3,96% para 3,99% e a projeção para 2026 está mantida em 3,50% há 17 semanas. Para o IGP-M, a projeção de deflação passou se manteve em -3,55% em 2023, enquanto a estimativa para 2024 subiu de 4,03% para 4,07%, e as de 2025 e 2026 continuaram em 4,0%. PIB A mediana das projeções para a evolução o PIB caiu para este ano e foi mantida no restante do horizonte pesquisado. A estimativa para 2023 recuou de 2,89% para 2,85%, enquanto a projeção para 2024 continua em 1,50% há nove pesquisas. A projeção para 2025 estabilizou em 1,93%, e a de 2026 está nos mesmos 2,0% há 15 semanas seguidas. Selic As projeções para a taxa básica de juros (Selic) para 2023, 2024, 2025 e 2026 não sofreram alterações. A estimativa para o final de 2023 continuou em 11,75%, enquanto a projeção para 2024 ficou nos mesmos 9,25% e a de 2025 permaneceu estabilizada em 8,75%. A de 2026, por sua vez, está nos mesmos 8,50% há 16 semanas seguidas. Câmbio As estimativa para o dólar em 2023 permaneceu nos mesmo R$ 5,00 da semana anterior, enquanto a projeção para 2024 caiu de R$ 5,08 para R$ 5,05 e a de 2025 recuou de R$ 5,11 para R$ 5,10. A aposta para 2026 passou de R$ 5,20 para R$ 5,18. https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-projecao-de-inflacao-para-2023-e-2024-cai-estimativa-para-o-pib-deste-ano-tambem-recua/
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Às vésperas de assumir a presidência do G20, o Brasil está se preparando para adotar uma tributação mínima de 15% sobre o lucro de empresas multinacionais, iniciativa que integra agenda do grupo para combater a evasão fiscal numa economia cada vez mais global e digital. A informação foi dada pela secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, em entrevista à Reuters. "O que eu posso dizer é que a Receita (Federal) já está se organizando para a implementação dessa tributação mínima sobre as multinacionais," afirmou nesta quinta-feira (9). Procurada, a Receita não se manifestou. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que publicou em outubro um manual sobre o tema em parceria com o G20 —então sob a presidência da Índia—, defende que grandes multinacionais arquem com uma taxa mínima de 15% sobre seus lucros em todas as jurisdições onde operam, cortando assim os incentivos para que remetam ganhos para países onde usufruem de vantagens tributárias. Nas contas da OCDE, o imposto global mínimo, que já começou a ser implementado em países como Coreia do Sul e Japão, poderá levantar até US$ 200 bilhões em receitas adicionais anualmente. Na presidência do G20, que começará oficialmente em dezembro, o Brasil também apoiará a orientação da OCDE para que os países implementem uma tributação sobre a chamada economia digital, segundo a secretária, tema que encontra resistência de países como os Estados Unidos, sede de big techs. Mas Rosito reconheceu que, em relação a este pilar, ainda não se chegou a um acordo final de adesão por todos os países, sendo que sua implementação é complexa e demanda assistência técnica para cálculo do quanto será possível tributar em cada região. folha mercado A secretária também enfatizou que o Brasil quer "ir além" na discussão tributária global com o objetivo de diminuir diferenças entre economias avançadas e emergentes e estimular a agenda verde. "Uma das principais mensagens que o Brasil quer trazer para o G20 é que essa mobilização maciça global de recursos para a transição ecológica parte de uma nova relação entre o público e o privado", disse Rosito, pontuando que países desenvolvidos já estão lançando mão de vultosas somas em subsídios e incentivos. "O alerta que o Brasil traz é: se o mundo não reconhecer que você precisa que esses incentivos estejam calibrados globalmente, você arrisca criar um novo ciclo de divergência econômica global", acrescentou. Tributaristas ouvidos pela Reuters avaliaram que o impacto para o Brasil da nova regra de tributação mínima dependerá do formato proposto pela Receita Federal, considerando que o país já tem uma tributação sobre a renda e o lucro das empresas que alcança 34%, mais que o dobro do patamar mínimo de 15% estipulado no acordo global. Maria Carolina Sampaio, sócia do GVM Advogados, avalia que o Brasil tem uma situação diferente de outros países e a implementação alíquota mínima pode não ter grande efeito na arrecadação. "Temos uma política cambial que induz as empresas estrangeiras a se estabelecerem no país e, por aqui, a tributação das empresas já é elevada", afirmou. MENOS BUROCRACIA A secretária afirmou que o Brasil também pretende mobilizar a agenda de bancos multilaterais para que reduzam a burocracia na análise de empreendimentos e criem mecanismos para oferecer garantias e seguros a projetos de longo prazo, buscando também minimizar riscos cambiais. Outra posição histórica do Brasil é a defesa de maior representatividade de países emergentes em organismos multilaterais, ela disse, complementando que o país, à frente do G20, seguirá buscando o realinhamento de cotas no FMI (Fundo Monetário Internacional), ainda que isso não seja feito de maneira concomitante ao aumento de capital que será votado no fim deste ano. Rosito afirmou que o Brasil é capaz de mitigar essa e outras divergências em debates globais sobre temas de grande impacto por ser, tradicionalmente, "um fazedor de consensos internacionais" e ter papel relevante em discussões que envolvem o mundo emergente e a agenda de sustentabilidade. "Trazer para a discussão da agenda global a desigualdade em todas as suas dimensões é um grande fio condutor da agenda brasileira", disse. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/11/brasil-prepara-tributacao-minima-de-15-sobre-lucro-de-multinacionais-diz-secretaria-de-haddad.shtml
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Risco de descontrole das contas públicas ameaça crescimento econômico Governo Lula explicita que restringir gastos não é a sua prioridade - uma escolha com consequências nefastas para o equilíbrio fiscal BOQUIABERTO - Haddad surpreso com Lula: o presidente mandou às favas o compromisso do país com a responsabilidade fiscal (Fátima Meira/Futura Press) O economista e ex-ministro Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, é o autor de uma frase que, sob diversos aspectos, sintetiza uma triste sina brasileira: “O Brasil nunca perde a oportunidade de perder oportunidades”. A velha máxima mais uma vez provou a sua validade. Poucas vezes o país deparou com condições tão favoráveis para crescer. Na nova era ambiental, o Brasil destaca-se por ter, entre as maiores economias do mundo, a matriz energética mais sustentável, o que o colocaria em posição de vantagem para liderar as transformações que estão em curso. Somos também o maior exportador de alimentos do planeta, com um agronegócio vigoroso e inovador que responde por quase 25% do produto interno bruto. Na geopolítica, o cenário é igualmente favorável. Enquanto a China coloca o pé no freio e a Rússia está em guerra, o Brasil é, entre os grandes emergentes, o menos exposto às turbulências internacionais. Tudo isso poderia ser aproveitado para o país deslanchar de vez. Contudo, estamos — de novo — condenados à nossa vocação de perder oportunidades. Desta vez, boa parte da culpa deve ser atribuída à cartilha econômica que os governos petistas costumam adotar: a que dá prioridade aos gastos. Na quarta-feira 8, o Banco Central revelou que as contas públicas fecharam o mês de setembro com déficit primário de 18 bilhões de reais, sendo que no mesmo mês de 2022 houve superávit de 10,9 bilhões de reais. No acumulado de doze meses, o setor público consolidado — formado por União, estados, municípios e empresas estatais — registrou déficit de 102 bilhões de reais, o equivalente a 0,97% do PIB. É certo, portanto, que as contas públicas fecharão 2023 no vermelho, após breve respiro alcançado no ano passado. A conclusão óbvia: os números estão ruins porque o governo Lula desde o início vem gastando mais do que arrecada — e promete gastar mais ainda. Antes mesmo de os números terem vindo a público, o presidente Lula sugeriu uma alteração na meta fiscal e mandou às favas a promessa de zerar o déficit público no ano que vem, jogando fora o esforço que seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vinha fazendo. A declaração pegou o mercado financeiro de surpresa e provocou reação de pesos-pesados da política nacional. Presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira afirmou que “se não tem meta, tem consequência”. Com as más notícias se avolumando, percebe-se agora que a fala de Lula foi uma espécie de profecia. “É uma frustração completa, jogamos a toalha antes da hora”, disse a VEJA Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Cental. “O governo não está disposto a fazer o mínimo de esforço para poder conter gastos.” CRÍTICAS A LULA - Arthur Lira: “Se não tem meta, tem consequência” (Aloisio Mauricio/Fotoarena/Ag. O Globo/.) Sem disciplina fiscal, as perspectivas são alarmantes. O economista Alexandre Schwartsman, colunista de VEJA, diz que houve um aumento de 3% do déficit primário (incluindo União, estados, municípios e empresas estatais) de janeiro a setembro de 2023 versus igual período de 2022. Ressalte-se mais uma vez que, no ano passado, o governo registrou um superávit de 1,2% do PIB, que provavelmente se tornará um déficit de 1,8% neste ano, agora com o país sob a regência de Lula. BENESSES – Senadores em votação da reforma tributária: exceções demais comprometem a eficácia da mudança (Marcos Oliveira/Agência Senado) É interessante observar que o bom resultado fiscal de 2022 foi alcançado mesmo em um contexto eleitoral, período em que os governantes se dispõem a abrir os cofres para atrair popularidade. Isso ocorreu porque o patamar de gasto primário da União, aquele antes de juros e amortizações, voltou ao nível razoável de 18% do PIB. Durante a campanha, Lula afirmou que isso seria insuficiente. Para as necessidades de seu governo, o patamar deveria voltar a 19,5%. A PEC da Transição atendeu a esse desejo e contratou 150 bilhões de reais em novos investimentos, que agora alimentam o desequilíbrio fiscal. “Deveríamos primeiro criar uma condição superavitária para só depois aumentar gastos”, diz o economista Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Está no DNA do Partido dos Trabalhadores gerir as contas públicas pelo caminho do aumento de receitas, e não do corte de despesas. Os dogmas petistas também pressupõem ingerência do governo nas empresas estatais. Em outubro, o conselho de administração da Petrobras, com maioria de indicados pelo governo federal, propôs a revisão de seu estatuto para que sejam permitidas indicações políticas em postos-chave da companhia. Combinadas, iniciativas como essa afetam a credibilidade do país e minam a confiança dos investidores. “O governo está se afastando de políticas que antes contribuíam para fortalecer a saúde econômica do Brasil no futuro”, diz Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating. O corte de gastos seria essencial, especialmente em um país sufocado por uma das cargas tributárias mais altas do mundo, sem margem para aumento de impostos. Tal premissa, contudo, está longe do horizonte petista. Nos últimos meses, o ministro Haddad tem procurado obsessivamente meios de elevar a arrecadação. Entre as propostas na mesa estão a tributação de importados de pequeno valor, apostas esportivas e empresas offshore. Segundo cálculos da Receita Federal, essas medidas gerariam 165 bilhões de reais em receitas extras. O problema é que elas não têm se materializado. Mais que isso: foram superestimadas, dado o otimismo exagerado com os rumos da economia. Ao contrário do que o governo previa, o nível de consumo segue baixo, o que é reflexo sobretudo do alto endividamento das famílias. DECEPÇÃO – Campos Neto: sem equilíbrio fiscal, cedo ou tarde o BC terá de conter o corte de juros (Andre Ribeiro/Futura Press) Os governos que gastam demais costumam gerar danos severos à economia. Em um primeiro momento, o avanço dos investimentos públicos pode até provocar algum crescimento do PIB, mas ele será seguido no longo prazo por crises gigantescas. Foi assim, lembre-se, nos anos Dilma Rousseff, quando o Brasil enfrentou a pior recessão da sua história. Pelo visto, o governo Lula parece disposto a seguir o mesmo caminho. O Brasil deverá encerrar 2023 com um endividamento público que equivale a 76% do PIB e projeções indicam que, a continuar na toada gastadora, a proporção chegará a 84% em 2026. No final do ano passado, o índice foi de 73% do PIB. Governos gastadores são amigos da inflação, que sempre está à espreita, aguardando uma oportunidade para voltar. Nesse aspecto, chama atenção o fato de Lula ter pressionado o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para que acelere o ritmo de corte da Selic, a taxa básica de juros da economia. Ora, uma política fiscal irresponsável é o que obrigaria o BC a aumentar a Selic — o governo federal, portanto, seria o maior responsável por esse movimento. CRISE - Plataforma da Petrobras e shopping vazio: o governo quer interferir nos rumos da petrolífera e não fez o consumo deslanchar (Divulgação/Petrobras; Cesar Conventi/Fotoarena/.) No rol das oportunidades perdidas, a reforma tributária deverá também ocupar lugar de destaque. Embora as novas regras aprovadas no plenário do Senado Federal sejam melhores do que as antigas, fato é que as mudanças estão longe do ideal. O texto admitiu tantas exceções, resultantes de pressões políticas e setoriais, que sua premissa original de reduzir a carga de impostos não será cumprida. O Brasil deverá ter uma das maiores taxas de IVA (imposto sobre valor agregado) do mundo, algo injusto para uma sociedade que recebe serviços precários dos entes públicos. “Há o risco de criarmos um monstrengo tributário”, diz Felipe Salto, economista-chefe da gestora Warren Investimentos. Roberto Campos tinha razão. A lista de oportunidades desperdiçadas pelo Brasil não para de crescer. Risco de descontrole das contas públicas ameaça crescimento econômico VEJA.ABRIL.COM.BR Governo Lula explicita que restringir gastos não é a sua prioridade - uma escolha com consequências nefastas para o equilíbrio fiscal
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🇻🇪 Venezuela: 318% 🇱🇧 Lebanon: 208% 🇦🇷 Argentina: 138% 🇸🇾 Syria: 79.1% 🇹🇷 Türkiye: 61.36% 🇮🇷 Iran: 39.5% 🇪🇬 Egypt: 38% 🇵🇰 Pakistan: 26.9% 🇳🇬 Nigeria: 26.72% 🇰🇿 Kazakhstan: 10.8% 🇧🇩 Bangladesh: 9.93% 🇭🇺 Hungary: 9.9% 🇷🇴 Romania: 8.83% 🇨🇿 Czechia: 8.5% 🇳🇪 Niger: 7.8% 🇰🇪 Kenya: 6.9% 🇬🇧 UK: 6.7% 🇵🇱 Poland: 6.5% 🇸🇪 Sweden: 6.5% 🇷🇺 Russia: 6% 🇫🇮 Finland: 5.5% 🇦🇺 Australia: 5.4% 🇦🇹 Austria: 5.4% 🇿🇦 South Africa: 5.4% 🇺🇦 Ukraine: 5.3% 🇮🇪 Ireland: 5.1% 🇮🇳 India: 5.02% 🇵🇭 Philippines: 4.9% 🇧🇷 Brazil: 4.82% 🇲🇽 Mexico: 4.26% 🇸🇬 Singapore: 4.1% 🇫🇷 France: 4% 🇳🇴 Norway: 4% 🇦🇪 UAE: 3.81% 🇨🇦 Canada: 3.8% 🇩🇪 Germany: 3.8% 🇮🇱 Israel: 3.8% 🇰🇷 South Korea: 3.8% 🇺🇸 USA: 3.7% 🇪🇸 Spain: 3.5% 🇯🇵 Japan: 3% 🇮🇩 Indonesia: 2.56% 🇮🇹 Italy: 1.78% 🇸🇦 Saudi Arabia: 1.7% 🇨🇭 Switzerland: 1.7% 🇩🇰 Denmark: 0.1% 🇦🇲 Armenia: 0.1% 🇨🇳 China: -0.2% 🇹🇭 Thailand: -0.31% 🇳🇱 Netherlands: -0.4% 🇦🇫 Afghanistan: -8.1%
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Vendas no varejo caem 4,1% em outubro na comparação anual, diz Cielo Indicador ICVA indica que todos os setores recuaram As vendas no varejo nacional tiveram queda de 4,1% em outubro sobre o mesmo mês de 2022, descontada a inflação, com todos os setores mostrando recuos, segundo indicador ICVA, da empresa de meios de pagamento Cielo. “É possível que o estímulo ao consumo proporcionado pelos empréstimos federais concedidos a pessoas físicas em outubro do ano passado tenha colaborado para uma base de comparação mais elevada”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, em comunicado à imprensa. Seguindo o indicador, os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa de vendas em outubro. O setor de Serviços foi o que mais caiu, 7,1%, sendo afetado principalmente pelo resultado de Bares e Restaurantes, afirmou a companhia. O ICVA é calculado a partir de uma base de cerca de 1 milhão de estabelecimentos comerciais credenciados à Cielo. Na quarta-feira (8), o IBGE divulgou alta de 3,3% nas vendas do varejo em setembro na comparação com um ano antes contra expectativa de crescimento de 2,5%, segundo pesquisa da Reuters. Vendas no varejo caem 4,1% em outubro na comparação anual, diz Cielo WWW.CNNBRASIL.COM.BR Indicador ICVA indica que todos os setores recuaram
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Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passaram a descartar o envio ainda nesta semana de uma mensagem para modificar a proposta de meta fiscal de 2024, como chegou a ser discutido no governo. Com a decisão, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) ganha mais tempo para tentar convencer o restante do governo a postergar uma flexibilização da meta, além de estender no Congresso a análise de medidas que podem elevar receitas da União. Hoje, a proposta enviada pelo Executivo é de zerar o déficit primário já no ano que vem. A medida, no entanto, enfrenta ceticismo no mercado e resistências entre aliados. O cenário mais discutido até agora é de uma meta com déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Falta dinheiro para fechar a conta. Haddad tem buscado receitas e insiste em zerar o déficit. Nesta semana, por exemplo, o governo tem previstas reuniões com parlamentares para tentar destravar a proposta que altera as regras de subvenção do ICMS e pode gerar R$ 35 bilhões em 2024. A medida é uma das prioridades de Haddad. Segundo auxiliares de Lula, uma ideia em estudo pelo governo é aguardar ao menos o dia 22 de novembro, data prevista para a votação do relatório final do PLDO (projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias). A proposta contém a meta das contas públicas para o ano. Auxiliares de Lula propõem ao presidente que um líder da base no Congresso apresente, então, uma a revisão da meta zero, se até o prazo-limite se confirme a impossibilidade de concretizá-la. Nesse caso, o líder encaminharia uma emenda para alterar a meta de déficit de zero para o resultado negativo correspondente a 0,5% do PIB. A votação do relatório preliminar da LDO está marcada para esta terça-feira (7), quando deve ser definido o prazo para apresentação de emendas. A partir da votação desta terça, a meta só poderá ser alterada por meio de uma emenda apresentada por algum parlamentar. O governo continua com a possibilidade de enviar um ofício ao relator pedindo a modificação, mas sem poder mais alterar a proposta diretamente. Há precedente nesse sentido. Em 2015, o governo enviou um ofício solicitando alteração da meta para 2016. Uma vez que a LDO seja votada na comissão, o Planalto ainda poderia construir um acordo para alterar a meta no plenário, mas seria um processo mais complicado, segundo integrantes do Congresso. Depois que a LDO for aprovada, o governo ainda poderia mudar a meta por meio da apresentação de um PLN, um projeto de lei que precisa ser encaminhado pelo Executivo. Uma ala do governo estuda defender que a LDO só seja votada em plenário em data próxima à votação da LOA (Lei Orçamentária Anual), que precisa estar adaptada às suas diretrizes (incluindo a própria meta). folha mercado Caso essa votação fique para o fim do ano, o governo ganharia ainda mais tempo para decidir a respeito da mudança da meta. As discussões são feitas após Lula ter admitido publicamente que a meta de déficit zero dificilmente será atingida no ano que vem. O presidente disse também que não pretende cortar investimentos em caso de frustração das estimativas de arrecadação em 2024. Mas concordou em esperar um pouco mais antes da flexibilização da meta, se essa for mesmo uma medida necessária. Nesta terça-feira (7), o relator Danilo Forte (União Brasil-CE) deverá apresentar seu relatório preliminar do PLDO sem adentrar nas projeções para o ano que vem. A expectativa é que o texto detalhe as regras para a tramitação da proposta, sendo abertos prazos para a apresentação de emendas. Segundo integrantes do governo, essa estratégia foi desenhada em meio a uma queda de braço entre o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e Haddad. Ainda segundo auxiliares do Planalto, Costa defendeu a apresentação de emenda modificativa de autoria do presidente, numa demonstração de que cabe a Lula a condução da política econômica e a decisão de manter o patamar de investimentos. Já Haddad recomenda a manutenção do déficit zero como uma meta a ser perseguida, também de acordo com relato de integrantes do governo. Prevaleceu uma fórmula atribuída ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para que se ganhe tempo, de ao menos 15 dias, para melhor análise dos números do ano que vem. Segundo integrantes do governo, Haddad chegou a sugerir que se aguardasse março do ano que vem, quando o Tesouro Nacional apresentará o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2024 —que mostra se há necessidade de contingenciar recursos com o objetivo de cumprir a meta do ano e em que medida. Uma ala do governo argumentou que, com esses dados em mãos, seria possível ter uma avaliação mais precisa de qual deveria ser o déficit. A aceitação dessa proposta tem sido considerada remota até para os defensores da meta. Governo adia mudança de meta fiscal e Haddad ganha tempo - 06/11/2023 - Mercado - Folha WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR Lula descarta mensagem presidencial e decisão sobre meta não deve ser tomada nesta semana, dizem aliados
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A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 7,7% no trimestre móvel encerrado em setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta terça-feira (31/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2023, o índice havia ficado em 7,8%. O desemprego recuou um ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava em 8,7%. Trata-se da menor taxa de desemprego desde o trimestre móvel terminado em fevereiro de 2015. A taxa de desemprego veio em linha com as estimativas do mercado. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, estimava índice de desocupação exatamente de 7,7%. A população desocupada (8,3 milhões) recuou tanto na comparação trimestral (-3,8%) quanto na anual (-12,1%). Já a população ocupada (99,8 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6%, na comparação com o mesmo período de 2022. É o maior contingente de ocupados desde o início da série histórica, em 2012. Desempenho por atividade Na comparação com o trimestre móvel anterior, de acordo com o levantamento do IBGE, houve aumento da população ocupada no segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%). Os demais grupos não apresentaram variação significativa. Rendimento real O rendimento real habitual foi de R$ 2.982 em setembro, segundo o IBGE. Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve aumento do rendimento real na indústria (5,3%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,7%). Os demais segmentos não tiveram variação significativa. Em relação ao mesmo período de 2022, houve aumento do rendimento real nas seguintes categorias: indústria (6,3%) alojamento e alimentação (12,3%) administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,2%) e serviços domésticos (3,9%). Os demais segmentos não apresentaram variação significativa. Análise Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, a queda do desemprego em agosto consolida a recuperação do mercado de trabalho no pós-pandemia, com o aumento do número de pessoas trabalhando. “A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, explicou Beringuy. “Em relação ao trimestre móvel anterior, mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal.” Para Maykon Douglas, economista da Highpar, “os dados reforçam a trajetória dos últimos meses e a avaliação de resiliência do emprego e da renda ao longo do ano, que explicam boa parte da expansão do consumo das famílias”. “Esperamos um leve aumento da taxa para 8% até o fim do ano”, pondera. Igor Cadilhac, economista do PicPay, afirma que “a leitura qualitativa do indicador é a de que o mercado de trabalho segue forte e com uma composição saudável, recuperando suas características intrínsecas”. “Olhando à frente, entendemos que os efeitos defasados da política monetária contribuirão para um aumento da taxa de desemprego, que ainda resistirá em patamares historicamente baixos por mais um bom tempo. Para 2023, projetamos taxa média de desemprego de 8,1%”, diz. Principais resultados da pesquisa Taxa de desocupação: 7,7% População desocupada: 8,3 milhões de pessoas População ocupada: 99,8 milhões População fora da força de trabalho: 66,8 milhões População desalentada: 3,5 milhões Empregados com carteira assinada: 37,4 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões Trabalhadores informais: 39 milhões Taxa de informalidade: 39,1% Diferença em relação ao Caged Ao contrário do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, a pesquisa do IBGE mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal. Na segunda-feira (30/10), foram divulgados os dados do Caged referentes a setembro. O Brasil criou 211.764 empregos com carteira assinada no período, acima do esperado. https://www.metropoles.com/negocios/desemprego-cai-para-77-em-setembro-menor-taxa-desde-2015-diz-ibge
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Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil criou 211.764 empregos com carteira assinada em setembro deste ano. De acordo com os dados do governo federal, foram 1,917 milhão de contratações e 1,705 milhão de demissões no mês passado. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) representa queda de 23,8% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados 278,02 mil empregos formais no país. O resultado de setembro veio acima das estimativas do mercado, que giravam em torno de 208 mil novas vagas com carteira assinada no período. Em agosto, segundo o Caged, o país havia registrado saldo positivo de 220,8 mil empregos. Desempenho por setores De acordo com os dados do Caged, todos os principais setores da economia tiveram saldo positivo de empregos em setembro. O desempenho foi puxado pelo setor de serviços, que criou 98,2 mil vagas. Serviços: 98,2 mil postos de trabalho Comércio: 43,4 mil Indústria: 43,2 mil Construção: 20,9 mil Agropecuária: 5,9 mil Acumulado de 2023 Segundo os dados do Ministério do Trabalho, nos nove primeiros meses deste ano foram criadas 1,59 milhão de vagas de emprego com carteira assinada no país. Salário médio de admissão Segundo o governo federal, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, ante R$ 2.040,14 de agosto. Em setembro de 2022, o salário médio de admissão era de R$ 2.018,15. Caged O Caged mede as variações somente entre trabalhadores com carteira assinada, ao contrário da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal. A taxa de desemprego do Brasil ficou em 7,8% em agosto, mês do último dado divulgado. Os números de setembro devem sair na terça-feira (31/10). https://www.metropoles.com/negocios/caged-brasil-abre-211-mil-vagas-em-setembro-acima-do-esperado
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O ICMS da gasolina subirá R$ 0,15, para R$ 1,37 por litro. No caso do diesel, a alta será de R$ 0,12, para R$ 1,06 o litro O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão formado pelos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos estados e do Distrito Federal, anunciou nesta quinta-feira (26/10) novas alíquotas de ICMS para os combustíveis, que entrarão em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2024. O ICMS da gasolina subirá R$ 0,15, para R$ 1,37 por litro. No caso do diesel, a alta será de R$ 0,12, para R$ 1,06 o litro. A alíquota do gás de cozinha, por sua vez, terá um aumento de R$ 0,16, para R$ 1,41 por quilo. As mudanças foram publicadas no site do Confaz. O órgão ainda não deu explicações sobre o que levou às altas. É a primeira alta do imposto estadual desde que ele passou a ser cobrado em uma alíquota única nacional. A lei que unificou o ICMS sobre os combustíveis estipulava o prazo de um ano para a primeira alteração de alíquota. Depois disso, as revisões passariam a ser feitas a cada seis meses. Além da alíquota única, o ICMS passou a ser calculado em reais por litro, e não mais como um percentual sobre o preço na bomba. De acordo com dados do Confaz, a receita de ICMS com combustíveis teve uma queda de 16% até agosto deste ano, para R$ 73,6 bilhões. Alíquota única A nova base de cálculo do ICMS começou a valer no dia 1º de julho deste ano. Até então, cada estado cobrava um percentual sobre o preço de referência, definido a cada 15 dias por meio de pesquisas nos postos. A alíquota única do ICMS sobre os combustíveis estava prevista em lei aprovada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o tema foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que mediou negociações entre a União, os estados e o Distrito Federal. Em dezembro do ano passado, as partes chegaram a um acordo, que foi homologado pela Suprema Corte. https://www.metropoles.com/negocios/estados-anunciam-aumento-de-aliquotas-do-icms-sobre-combustiveis
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A projeção para a inflação de 2023 feita por analistas voltou a cair na semana, assim como a estimativa para o IPCA de 2024, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o crescimento do PIB neste ano também recuou, segundo a pesquisa. Inflação A estimativa do IPCA para este ano caiu de 4,75% para 4,65% na semana, na segunda semana seguida de redução e após o anúncio de redução de preços da gasolina pela Petrobras. A previsão para a inflação de 2024 também teve uma pequena queda, de 3,88% para 3,87%. A previsão de inflação para 2025 está em 3,50% há 13 semanas, a mesma estimativa para 2026, que permanece em 3,50% nos últimos 16 Boletins Focus. A projeção para os preços administrado dentro do IPCA recuaram de 10,10% para 9,68%, enquanto a estimativa para 2024 caiu de 4,31% para 4,20. A previsão dos analista para esses preços em 2025 avançaram de 3,94% para 3,97% e a projeção para 2026 está mantida em 3,50% há 13 semanas. Para o IGP-M, a projeção recuou de 3,69% para 3,56% em 2023, mas subiu de 3,96% para 4,0% em 2024 e de 3,97% para 4,0% em 2025. A estimativa para 2026 está mantida em 4,0% há 35 semanas. PIB A mediana das projeções para a evolução o PIB de 2023 recou de 2,92% para 2,90%, após três semanas de estabilidade, enquanto a projeção para 2024 se manteve em 1,50% nas últimas cinco pesquisas. A projeção para 2025 também continua em 1,90% há quatro semanas, enquanto a de 2026 permanece nos mesmos 2,0% há 11 pesquisas seguidas. https://www.infomoney.com.br/economia/boletim-focus-projecoes-para-a-inflacao-e-pib-em-2023-voltam-a-cair/amp/
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu nesta sexta-feira (20/10) que a desaceleração da atividade econômica do Brasil preocupa o governo federal. Mais cedo, o Banco Central (BC) divulgou o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que registrou queda de 0,77% em agosto, comparado ao mês anterior. O resultado de agosto veio pior do que o esperado pelos analistas, que projetavam um recuo de 0,3% no período, de acordo com o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado. “Eu venho dizendo, desde o primeiro trimestre, quando saiu o resultado do PIB, que nós estávamos com uma desaceleração forte. Eu dizia que o Brasil cresceria mais de 2% e que a inflação, que estava projetada para 6%, seria mais perto de 5%. Essas projeções da Fazenda do início do ano estão se confirmando”, afirmou Haddad, que concedeu entrevista coletiva no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo. “Temos de ter muita atenção com a atividade econômica. A atividade econômica do terceiro trimestre preocupa. Isso já vem sendo sinalizado pela Fazenda desde o início do ano”, alertou o ministro. “Temos de conciliar a política monetária com a política fiscal para produzir o melhor resultado. Nós estamos em diálogo permanente com o BC. Temos uma relação institucional desde o início do ano que nunca foi abalada.” Haddad ponderou, no entanto, que os indicadores de inflação no Brasil estão “convergindo para a meta”. “Estamos preocupados com o nível de atividade, sobretudo no terceiro trimestre, sabendo que a inflação está convergindo para a meta. Fico confortável por saber que a inflação será menor, mas temos de fazer a melhor trajetória possível para compor o balanço mais adequado para a economia brasileira”, concluiu. Segundo a última edição do Relatório Focus, do BC, o PIB do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,92%, mesma estimativa da semana anterior. Já para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira se manteve em 1,5%. A estimativa para 2025 segue em 1,9%. No segundo trimestre de 2023, o PIB do Brasil surpreendeu positivamente e teve crescimento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior. No primeiro trimestre, a alta foi de 1,8%. Índice de Atividade Econômica O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é um indicador que serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país. O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic. Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção e importações). Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente. https://www.metropoles.com/negocios/haddad-atividade-economica-do-3o-trimestre-preocupa
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FMI vê aumento da dívida brasileira neste ano, para 88,1% do PIB, e novas altas nos próximos cinco anos Para Fundo, o novo arcabouço fiscal não vai estabilizar a dívida no curto prazo Endividamento bruto do Brasil é o terceiro maior entre países emergentes, mostra relatório O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a dívida pública bruta do Brasil vai subir de 85,3% do PIB em 2022 para 88,1% do PIB neste ano. Estima ainda que o indicador seguirá em alta nos cinco anos seguintes, até bater em 96% do PIB em 2028, o ano mais distante para qual a instituição faz previsões. Os números fazem parte do Monitor Fiscal, um dos relatórios que o FMI divulga nesta semana, quando ocorre o encontro anual da instituição com o Banco Mundial. Desta vez, a reunião ocorre em Marrakesh, no Marrocos. São números ligeiramente inferiores aos previstos pelo órgão em abril, na edição anterior, quando a expectativa era que o endividamento bruto do país ficasse em 88,4% do PIB neste ano e em 96,2% do PIB em 2028. Nas contas do Fundo, o novo arcabouço fiscal não vai estabilizar a dívida como proporção do PIB nos próximos cinco anos. A dívida bruta brasileira é bem superior à média dos países emergentes, que deve ficar em 68,3% do PIB em 2023, segundo o FMI. Entre 36 nações desse grupo para os quais a instituição faz projeções para esse indicador, o endividamento bruto do Brasil é o terceiro maior, empatado com a Ucrânia, que está em guerra com a Rússia O Brasil fica atrás apenas dos 92,7% do PIB do Egito e dos 89,5% do PIB da Argentina, que atravessa uma grave crise econômica. A dívida bruta é um dos principais indicadores de solvência de um país, sendo acompanhado com atenção por especialistas em contas públicas. O FMI calcula a dívida bruta do país por um critério diferente do usado pelas autoridades brasileiras. Enquanto o Fundo inclui na sua estimativa os títulos públicos que estão na carteira do Banco Central (BC), a autoridade monetária brasileira não os considera na conta. Pelo conceito do BC do Brasil, a dívida bruta ficou em 74,4% do PIB em agosto. No fim do ano passado, fechou em 72,9% do PIB. Estimativas um pouco melhores de crescimento podem contribuir para a leve melhora das estimativas para a dívida bruta. Em relação à projeção de abril, o Fundo elevou a projeção de expansão da economia brasileira de 2023 de 0,9% para 3,1% - em julho, já havia aumentado a previsão para 2,1%. A estimativa para 2024 é de um avanço do PIB de 1,5%, número um pouco superior ao 1,2% projetado em julho. FMI vê aumento da dívida brasileira neste ano, para 88,1% do PIB, e novas altas nos próximos cinco anos OGLOBO.GLOBO.COM Para Fundo, o novo arcabouço fiscal não vai estabilizar a dívida no curto prazo Endividamento bruto do Brasil é o terceiro maior entre países emergentes, mostra relatório
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A projeção dos analistas de mercado para a inflação de 2023 caiu nesta semana, enquanto a estimativa para o IPCA de 2024 se manteve no mesmo patamar, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Relatório Focus do Banco Central. As previsões para o crescimento do PIB, no entanto, se mantiveram para os dois anos. Inflação A estimativa do IPCA para este ano caiu de 4,86% para 4,75% na semana, enquanto a previsão para a inflação de 2024 permanece nos mesmos 3,88%. A projeção de inflação para 2025 está em 3,50% há 12 semanas, a mesma estimativa para 2026, que permanece em 3,50% nos últimos 15 Boletins Focus. PIB A mediana das projeções para a evolução o PIB de 2023 está em 2,92% há três semanas, enquanto a projeção para 2024 se manteve em 1,50% nas últimas quatro pesquisas. A projeção para 2025 também se manteve em 1,90%, enquanto a de 2026 permaneceu nos mesmos 2,0%. Boletim Focus: projeção para a inflação de 2023 recua e a do PIB é mantida | InfoMoney WWW.INFOMONEY.COM.BR Estimativa do IPCA para este ano caiu de 4,86% para 4,75% na semana, enquanto a previsão para a inflação... Agora estamos dentro da metaaaaa
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O petróleo operava em forte alta na manhã desta sexta-feira (13/10), em meio ao acirramento da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Os investidores temem que o conflito, que pode entrar em um novo patamar nas próximas horas com a possível incursão terrestre das tropas israelenses, prejudique fortemente o abastecimento global. O petróleo WTI, padrão para o mercado americano, registra avanço de cerca de 3% nesta semana. Por volta das 10 horas desta sexta (horário de Brasília), os contratos futuros subiam 4,6%, a US$ 86,6 o barril. Já os contratos futuros de petróleo Brent, referência internacional, com vencimento em dezembro, tinham alta de 4,2%, a US$ 89,5 o barril. No início da semana, cerca de 48 horas depois dos ataques do Hamas contra Israel, os preços do petróleo tiveram forte alta. Nos dias seguintes, esse quadro havia sido revertido, com queda dos preços. Há dois dias, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, já havia afirmado que a guerra no Oriente Médio pode fazer com que os preços do petróleo disparem, o que teria potencial impacto negativo sobre a economia mundial. De acordo com o economista, uma alta de 10% nos preços do petróleo seria capaz de derrubar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 0,15 ponto percentual, além de elevar a inflação em 0,4%. Na quinta-feira (12/10), a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou que a guerra no Oriente Médio é “uma nova nuvem no horizonte não muito ensolarado para a economia mundial”. https://www.metropoles.com/negocios/petroleo-dispara-mais-de-4-com-agravamento-da-guerra-em-gaza