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- Birthday 03/22/1996
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discordo totalmente disso. não deu certo? ok, a novela tem média geral baixa, mas herdou do maior fracasso da globo até então e estreou no auge do sucesso de os dez mandamentos. ainda conseguiu reerguer a audiência da faixa, tendo médias acima de 35 na reta final, incluindo os dois últimos acima dos 40 pts. duvido que se fosse uma novela "morna", sem ações e reviravoltas, teria conseguido isso. aliás, é algo que nunca saberemos, mas sempre tive a impressão que a regra do jogo teria feito bastante sucesso em outras circunstâncias. aposto que daria mais segundo sol, por exemplo, se tivesse vindo em 2018 como substituta de o outro lado do paraíso.
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Não reprovou, o próprio João Ximenes Braga fala na entrevista. A novela foi adiada e depois foi cancelada porque a faixa das 11 foi cancelada depois de Onde Nascem os Fortes (2018). O João Ximenes inclusive revela que o Gilberto pensou em adaptar para a faixa das 9, mas acabou não acontecendo. No mais, a novela não está "somente com 60 capítulos" escritos. As novelas das 11, assim como as originais Globoplay, eram mais curtas. 60 capítulos é a duração dela, ela está integralmente escrita para ir ao ar com 60 capítulos.
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Táticas eleitorais da esquerda em 2024 em algumas capitais
Pedro Recc replied to Chiquinho's topic in Politics
Fracassaram? Teresa Leitão foi eleita senadora com mais voto do que qualquer postulante ao governo teve no primeiro turno. Quem fracassou foi só o Danilo Cabral, muito mais por conta do desgaste do PSB no estado do que por causa do Lula. O PT tem hoje 2 dos 3 senadores no estado. O Humberto Costa, se vier a se lançar candidato a governador, teria mais voto do que qualquer postulante do PSB. Tanto que liderava a corrida de 2022 e retirou sua candidatura por um acordo com o PSB. João Campos não vai deixar a prefeitura para disputar governo em 2026, a menos que a Raquel seja muito impopular. Tirando ele, o PSB não tem ninguém. Ou vai tirar outro Danilo Cabral da cartola? -
Diante da onda de remakes que começou nos últimos anos — e deve continuar nos próximos —, a Globo está perdendo uma grande oportunidade de homenagear um dos melhores e mais importantes escritores da sua história: Gilberto Braga. Em 2018, o próprio escritor revelou em entrevista que estava escrevendo uma novela para a faixa das 11, chamada “Intolerância”. Tratava-se, na verdade, de uma releitura de “Brilhante” (1981) — uma novela promissora, mas que o autor sentia que havia sido desfigurada pela censura imposta pela Ditadura Militar e sonhava em reescrever da maneira que achava adequada. “Intolerância” foi escrita por Gilberto Braga em parceria com João Ximenes Braga. Segundo Ximenes revelou em entrevista à Folha, em 2021, os 60 capítulos da novela foram escritos e entregues, “mas [a novela] foi sucessivamente adiada e, por fim, cancelada, pelas mesmas forças que destruíram Babilônia”, lamenta. No entanto, nada impede que o texto seja aproveitado em uma novela Original Globoplay. Ainda mais diante da onda de remakes que ganha força no atual momento da teledramaturgia nacional — que passa por especulações envolvendo títulos como Elas por Elas (1982), Renascer (1993), Por Amor (1997) e Laços de Família (2000). “[Gilberto Braga] não queria encerrar sua carreira com um fracasso [Babilônia]. Queria voltar a trabalhar logo para recuperar o seu prestígio. (...) Superar esse fracasso era importante para ele”, revelou Ximenes Braga na mesma entrevista. Produzir “Intolerância” para o Globoplay seria um presente duplo: para os telespectadores e fãs, uma oportunidade de se despedir do inigualável universo de Gilberto Braga. Para o escritor, uma oportunidade de se despedir das telas em grande estilo, como ele sempre mereceu.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu “parar com a brincadeira” e varrer os garimpeiros das terras indígenas. “Se vai demorar um dia ou dois, eu não sei”, disse, na segunda-feira. “Pode demorar um pouco, mas nós vamos tirá-los”, assegurou. No fim de janeiro, Lula voou para Boa Vista acompanhado de sete ministros. Visitou abrigos, deu entrevista, assinou um decreto e declarou emergência em saúde. As medidas permitiram o início do socorro aos ianomâmis, vítimas da fome e de doenças ligadas à contaminação dos rios. A desocupação do território é um desafio mais complexo, que está longe de se resolver em um dia ou dois. O governo sabe que terá dificuldade para retirar ao menos 20 mil garimpeiros da região. A atividade clandestina está por trás de boa parte da economia de Roraima e tem amplo apoio no empresariado e no meio político. Isso ajuda a explicar por que o estado se tornou uma cidadela do bolsonarismo. Incentivador do garimpo, o ex-presidente recebeu 76% dos votos dos roraimenses — seu melhor desempenho em todo o país. O governador Antonio Denarium (PP), reeleito em outubro, é outro entusiasta da corrida ao ouro. Já liberou o uso de mercúrio nos rios e proibiu a destruição de equipamentos usados por garimpeiros. As duas medidas foram derrubadas pelo Supremo. Na última semana, o Planalto debateu a hipótese de uma intervenção federal para afastá-lo. A ideia foi descartada porque ninguém saberia ao certo o que fazer no dia seguinte. Um ministro que participou da discussão admite que ainda falta um plano claro para além da proibição do tráfego aéreo. Um dos problemas é a presença de indígenas nos acampamentos. O Planalto foi informado de que milhares foram cooptados para atuar na atividade ilegal. Na hipótese de confronto armado, poderiam ser recrutados para defender os invasores. Também há incerteza sobre o comportamento das Forças Armadas. Na segunda, o ministro Luís Roberto Barroso determinou que o Ministério Público Militar ajude a apurar a participação de autoridades em crimes de genocídio e desobediência durante o governo Bolsonaro. A decisão reforça os sinais de que parte do Exército atuou como braço forte e mão amiga do garimpo. Bolsonaro não era o único a se lixar para os ianomâmis. O general e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), agora senador, ainda endossa o discurso bolsonarista que menospreza o modo de vida dos povos originários. “Você acha que índio quer viver o resto da vida enfurnado no meio da floresta? Índio quer celular, índio quer caminhonete”, provocou nesta quinta, em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele chefiava o Conselho da Amazônia enquanto o garimpo poluía os rios e se alastrava pela floresta. SOCIALISMO DE RESULTADOS O PSB anunciou na terça-feira a filiação do senador Chico Rodrigues. Em 2020, quando era vice-líder de Bolsonaro no Senado, ele se notabilizou ao ser alvo de uma operação contra desvios na saúde. Apavorado com a chegada da polícia, tentou esconder dinheiro entre as nádegas. O senador de Roraima é mais um entusiasta do garimpo em terras indígenas. Em vídeo gravado na Raposa Serra do Sol, referiu-se à atividade ilegal como “um trabalho fabuloso”. Rodrigues se elegeu pelo extinto DEM (que se fundiu ao PSL para formar o União Brasil). Os motivos de sua conversão ao socialismo ainda não foram esclarecidos. Os motivos do PSB para acolhê-lo, menos ainda. https://oglobo.globo.com/blogs/bernardo-mello-franco/coluna/2023/02/governo-nao-tem-plano-claro-para-retirar-garimpeiros-de-terra-indigena.ghtml
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Após terem rompido com o PT nos governos Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2016) em meio a casos como o mensalão, a Lava-Jato e a reforma da Previdência, integrantes de PSOL e Rede se reaproximaram da sigla e aceleraram debates internos sobre o futuro dos respectivos partidos. O movimento ocorre em meio ao retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e a dificuldades para superar a cláusula de barreira desde 2018 — PSOL e Rede formaram uma federação nas eleições de 2022, com duração de quatro anos. No PSOL, mesmo integrantes de alas minoritárias, mais resistentes ao PT do que a atual cúpula do partido, admitem a montagem de alianças eleitorais em 2024, a exemplo do ocorrido na eleição presidencial do ano passado, sob o argumento de enfrentar o bolsonarismo nas disputas municipais. Além do deputado federal Guilherme Boulos (SP), que busca o apoio petista para concorrer à prefeitura de São Paulo, há conversas para alianças com o PT em capitais como Porto Alegre, Belém e Macapá, segundo o presidente da sigla, Juliano Medeiros. Para a deputada estadual e fundadora do PSOL, Luciana Genro (PSOL-RS), expulsa do PT em 2003 por votar contra a reforma da Previdência do governo Lula, a avaliação interna do PSOL é que “não há problema” em aliança eleitoral com petistas, o que se dá em reação ao “fortalecimento da extrema-direita” no governo Bolsonaro. Até 2020, o PSOL não formava alianças com petistas. — Nas eleições municipais, faremos novamente o debate da unidade para enfrentar o bolsonarismo, e nossa federação com a Rede precisa se manter nesse processo — afirmou Luciana. A resistência do grupo de Luciana Genro, por outro lado, foi um dos obstáculos para um ingresso formal do PSOL no governo Lula, que acabou não ocorrendo. Em um acordo com a direção nacional, o PSOL liberou filiados, como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a assumir postos no Executivo, desde que se afastassem da direção partidária. Na Rede, o senador Randolfe Rodrigues (AP) citou, em entrevista ao Valor em janeiro, uma proposta de incorporação da sigla a PT ou PSB, partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Integrantes da Rede e do PSOL disseram ao GLOBO que a tese foi mal recebida e associada a um movimento pessoal de Randolfe, que já foi filiado ao PT, passou pelos dois partidos e hoje avalia um retorno à sigla de Lula ou ingressar em legendas da base do governo, como MDB e PDT. É um caminho similar ao feito pelo ex-psolista Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, que anunciou no último mês sua volta ao PT após 20 anos. Membros da Rede, porém, reconhecem que o debate interno do partido, inclusive sobre a relação com o governo Lula, ganhou ares de urgência e de pressão sobre a cúpula partidária após desempenhos considerados insatisfatórios nas eleições de 2018, 2020 e 2022. A ex-senadora Heloísa Helena (AL), integrante da Executiva Nacional da Rede e representante da ala mais refratária ao PT, não conseguiu se eleger deputada federal pelo Rio de Janeiro. No Congresso, além de Randolfe, a Rede elegeu dois deputados federais — Marina Silva (SP), nomeada ministra do Meio Ambiente, e Túlio Gadelha (PE) — que fizeram campanha para Lula. No governo, emplacou a presidente da Funai, Joenia Wapichana, além da própria Marina, que se reaproximou de Lula após anos de desavenças. Heloísa Helena, ex-petista e uma das fundadoras do PSOL em 2005, e Marina, que deixou o PT e fundou a Rede em 2013, devem participar de um congresso partidário em abril, que discutirá os rumos da sigla. Procuradas pelo GLOBO, elas não se manifestaram. Para o sociólogo João Batista Mares Guia, que foi filiado ao PT nos anos 1980, ingressou na Rede em 2018 e migrou no ano passado para o PV, que está na federação petista, a incorporação hoje é um possível caminho, dentro de uma lógica de “coalizão e integração numa perspectiva democrática de centro-esquerda”. — Embora haja o risco de se dissolver em outras pautas, essa agenda verde tende a ser absorvida hoje por partidos como PT, PSB e PDT, dada a importância da questão amazônica, por exemplo, no cenário mundial — avaliou. No PSOL, nomes mais distantes do PT defendem a federação com a Rede numa estratégia de articulação de esquerda não submissa ao lulismo. — A Rede, apesar da preocupação com a cláusula de barreira, deveria dar mais tempo, curtir essa aproximação conosco. Somos favoráveis à unidade contra a extrema-direita, mas não a um alinhamento rebaixado (ao PT) — disse o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ). https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2023/02/dissidentes-psol-e-rede-se-reaproximam-do-petismo-e-discutem-futuro-partidario.ghtml