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PSDB insinua na TV discurso dos militares


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By Viktor, on 01/21/2023 02:17 PM.

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3 minutos atrás, MERCURY disse:

Gente do céu kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Não é possível! É piada isso? Ás vezes, nessa época, eu lia algumas vezes racionalmente uns comentários e ficava "Meu Deus, será que eu sou burro?", mas emocionalmente eu decidia continuar defendendo as pautas que eu sempre defendi, mesmo algumas vezes decidindo responder e depois acabava me achando um otário, um sem conteúdo, simplesmente por não ter forças para ir contra algumas opiniões - cretinas, diga-se de passagem - da época. Hoje eu vejo, que bom que eu estava contra a maré! Que bom que eu não desisti das minhas bandeiras, que bom que eu sou sensível e sei a qual categoria social e o que eu devo defender como minha vida! 

 

O tempo, realmente, coloca cada um em seus devidos lugares! Que orgulho de estar onde estou!

 

---

Não consigo passar pano e dizer "ah, era muito novo", "ah, não sabia o que estava dizendo". Eu tinha 21 anos, sabia muito bem o que dizia, como me posicionava, já era professor desde os 19 anos... Me desculpe, mas eu vejo as coisas assim como elas são. 

Note como o discurso não era tão diferente dos bolsonaristas radicais de hoje. A diferença é que na época o senso comum estava do lado do golpe, que teve como aliado todo Judiciário (incluindo o Supremo, como se revelou com áudio e tudo depois), toda imprensa, Estados Unidos e, obviamente, o Congresso, que pelo golpe votou. Então naturalmente não precisaram pedir o fim do STF pra ter o golpe, já que o STF não foi empecilho pra isso. Os objetivos dos terroristas de 2023 e dos de 2016 são os mesmos, tomar o poder sem voto, só que os de 2023 se tornaram mais radicais justamente porque grande parte daqueles que fizeram acontecer o golpe em 2016 não querem mais agora, depois de terem visto o que foi o governo Bolsonaro, péssimo até pra maioria dos golpistas da época.

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Em 30/09/2015 at 13:56, Ricardo Viz disse:

 

Não existe o menor horizonte para extremistas, Slash. Michel Temer, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Eduardo Paes (hoje, os mais cotados para suceder Dilma) têm muitos defeitos, mas não são extremistas, longe disso. Em 1992, aí sim, existia risco de certo extremismo, já que, à época, Lula (grande favorito às eleições até meados de 94) era muito mais radical do que em 2002, quando se tornou um político moderado.   

 

Obrigado pela perícia na sua análise, Viz! Fora Dilma. Fico tranquilo que não exista risco de extremismo no país como em 1992.

Edited by RuPaul
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Em 30/09/2015 at 13:56, Ricardo Viz disse:

 

Não existe o menor horizonte para extremistas, Slash. Michel Temer, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Eduardo Paes (hoje, os mais cotados para suceder Dilma) têm muitos defeitos, mas não são extremistas, longe disso. Em 1992, aí sim, existia risco de certo extremismo, já que, à época, Lula (grande favorito às eleições até meados de 94) era muito mais radical do que em 2002, quando se tornou um político moderado.   

não tinha risco para extremismos, ainda bem que o bolsonaro é bem moderado. 

era claro que íamos para o extremismo, o ódio gigante pela esquerda como se fosse uma aberração já estava no extremismo.

muito feliz que jamais apoiei o GOLPE de 16, mesmo não concordando com o governo dilma.

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Não acho que o Bolsonaro é resultado do impeachment. Ele é alguém que já tava crescendo desde 2014 e que venceria em 2018 com ou sem o processo. Ele ressuscitou um público que votava no PSDB por falta de opção radical com chances de vencer. O público dele, inclusive, acha que o PSDB é de extrema esquerda e faz um teatro de alternância de poder com o PT (que o Bolsonaro teria quebrado em 2018). Também não acho que Lula venceria em 2018. Se com todas as notícias favoráveis (como a anulação das condenações) e o péssimo governo Bolsonaro a eleição foi difícil, imagina em 2018 com Dilma sangrando no poder e o Brasil no auge do anti-petismo? 

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3 minutos atrás, Gessinger disse:

Não acho que o Bolsonaro é resultado do impeachment. Ele é alguém que já tava crescendo desde 2014 e que venceria em 2018 com ou sem o processo. Ele ressuscitou um público que votava no PSDB por falta de opção radical com chances de vencer. O público dele, inclusive, acha que o PSDB é de extrema esquerda e faz um teatro de alternância de poder com o PT (que o Bolsonaro teria quebrado em 2018). Também não acho que Lula venceria em 2018. Se com todas as notícias favoráveis (como a anulação das condenações) e o péssimo governo Bolsonaro a eleição foi difícil, imagina em 2018 com Dilma sangrando no poder e o Brasil no auge do anti-petismo? 

 

Bolsonaro é resultado do descrédito no processo democrático que começou com Aécio Neves. Nunca se esqueça.

 

E Lula venceu com dificuldade contra a maior máquina de fake news e compra de votos da história do país. Ainda assim, venceu.

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  • VIP Pride
7 horas atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

Grande acerto histórico.

Slash errou ao dizer que ia na contramão do mundo. A direita extremista tá muito na moda em boa parte do mundo. 

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57 minutos atrás, RuPaul disse:

 

Bolsonaro é resultado do descrédito no processo democrático que começou com Aécio Neves. Nunca se esqueça.

 

E Lula venceu com dificuldade contra a maior máquina de fake news e compra de votos da história do país. Ainda assim, venceu.

Não acho que começou aí, não. Eu venho desse lugar e tenho local de fala. Foi um processo que começou antes, bem pequeno, e foi aumentando até 2018. Eu acho que o principal mote foi a parte "moral" (ou imoral), porque o Bolsonaro dizia "o que muitos queriam dizer mas não tinham coragem", coisas que o PSDB nem de perto chegou a apoiar (essas coisas reacionárias, homofobia, machismo, bandido bom é bandido morto, etc). Bolsonaro nasceu daí. Esses discursos que viralizavam e faziam ele ganhar apoio. Rachel Sheherazade da mesma forma. Bolsonaro veio falar da ação do PSDB pedindo auditoria nas urnas com uma fake news, sendo que o próprio TSE permitiu a auditoria e ela não encontrou nenhum erro.

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