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Nem Roberto Marinho teve a homenagem histórica feita no ‘JN’ a Glória Maria | Foi a maior homenagem já realizada a um jornalista na TV

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Nem Roberto Marinho teve a homenagem histórica feita no ‘JN’ a Glória Maria

Jornalista deixa como maior lição a coragem de criar o próprio caminho sem se abater com obstáculos e sabotadores

Bonner e Renata na homenagem a Glória Maria no 'JN': mais do que uma jornalista, um ícone
Bonner e Renata na homenagem a Glória Maria no 'JN': mais do que uma jornalista, um ícone

 

Foram 7 minutos de aplausos. Uma eternidade em televisão. Palmas ininterruptas nas redações da Globo no Rio, em São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Nova York e Londres. Gloria Maria ganhou – merecidamente – a maior homenagem já feita a um jornalista na TV.

 

A maior parte do ‘Jornal Nacional’ foi dedicada à repórter e apresentadora, vítima de câncer aos 73 anos. No ar, várias matérias, depoimentos de anônimos, artistas e colegas de jornalismo. Um obituário rico em imagens, informações e emoção.

 

Nem o fundador e então presidente da Globo, Roberto Marinho, o ‘Dr. Roberto’, recebeu homenagem tão longa e intensa ao morrer em 6 de agosto de 2003. Naquela edição, William Bonner chorou ao ler a carta de despedida escrita pelos filhos do jornalista.

 

Na homenagem a Glória Maria, a comoção mais visível na bancada foi a de Renata Vasconcellos. “Eu tô emocionada, desculpa”, disse a âncora no encerramento. Os olhos de Bonner denunciavam o sentimento represado.

 

As novas gerações, menos interessadas em televisão, não têm noção da importância daquela repórter negra, de cabelos crespos, iniciante na TV na década de 1970, que conversava com a câmera como se fosse íntima do telespectador, olhava nos olhos dos entrevistados e humanizava a missão de informar.

 

Ela peitou o racismo, o machismo e até um general da ditadura. Quebrou a rigidez dos protocolos de reportagem e inseriu dose agradável de humor em incontáveis matérias. Mostrou os quatro cantos do planeta ao público que nem sonhava com internet e redes sociais.

 

Cobriu tiroteios, enchentes, guerras, shows de astros pop, conflitos políticos, se aventurou em desafios nas alturas, mergulhou no desconhecido, rolou na neve, cruzou o deserto, riu e se enterneceu diante da lente da câmera.


Como disse Cid Moreira, “viveu gloriosamente”. Poucas pessoas tiveram tantas vidas em uma só. Perto da morte, preferiu se recolher. Vaidosa, não quis que a vissem abatida e triste. Na memória de todos ficará o sorriso contagiante e aquele olhar de menina marota, sempre pronta para se jogar em mais um desafio.

 

 

https://www.terra.com.br/diversao/tv/nem-roberto-marinho-teve-a-homenagem-historica-feita-no-jn-a-gloria-maria,72277cdd30c49f8b8667688d8f2221e0k0pnijdm.html

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