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URGENTE: Dólar abaixo de R$ 5


Gabriel C

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5 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

O Banco Central não tinha uma previsão sobre por quanto tempo ia ter os juros em 13.75% e vem aumentando ela. :fafa9:

Quem faz previsão é "especialista". O Bacen repete o básico de que vai analisar a conjuntura. E é o esperado. Nem seria razoável ele criar um clima de euforia na economia dizendo na quarta reunião por exemplo "na próxima devemos baixar os juros". Agora se for olhar o que os terroristas dizem parece que vai ficar um ano a mais que o previsto nos 13.75, quando no máximo de agosto pra cá (em MEIO ano) deslocou essa previsão em uma reunião do Copom. 6 ou 7 semanas, não um ano. E olhe lá.

 

Todo BC, nas entrelinhas das descrições dessas reuniões, analisa a conjuntura e dá pistas mais ou menos claras do que pretende fazer em futuras reuniões. O Copom fez isso ontem, mesmo obviamente sem se comprometer com nada. O governo, por sinal, não gostou nem um pouco. 

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12 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

Todo BC, nas entrelinhas das descrições dessas reuniões, analisa a conjuntura e dá pistas mais ou menos claras do que pretende fazer em futuras reuniões. O Copom fez isso ontem, mesmo obviamente sem se comprometer com nada. O governo, por sinal, não gostou nem um pouco. 

Pras próximas reuniões (3 pelo menos) a previsão é a mesma há meio ano, de manutenção da taxa em 13.75%. Desde que chegou nesse topo não se esperou que a redução começasse antes da metade desse 2023, afinal.

E realmente sabemos que o governo é contra essa taxa altíssima. Fez parte do golpe garantir que um futuro governo do PT não pudesse interferir nos juros. Não me parece que uma inflação esperada de menos de 6% em um ano em que EUA e Europa ainda vão ter seus 3%/4% justifique uma Selic de 13.75% (quase a mesma taxa que chegamos quando aqui estava nos dois dígitos por problemas locais mesmo, sem ter inflação nos EUA e Europa). Com certeza pequenas reduções de 0.25 chegando a 13 na quarta reunião trariam muito mais benefícios que prejuízos pro país. Mas não pros rentistas afinal...

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12 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

Pras próximas reuniões (3 pelo menos) a previsão é a mesma há meio ano, de manutenção da taxa em 13.75%. Desde que chegou nesse topo não se esperou que a redução começasse antes da metade desse 2023, afinal.

E realmente sabemos que o governo é contra essa taxa altíssima. Fez parte do golpe garantir que um futuro governo do PT não pudesse interferir nos juros. Não me parece que uma inflação esperada de menos de 6% em um ano em que EUA e Europa ainda vão ter seus 3%/4% justifique uma Selic de 13.75% (quase a mesma taxa que chegamos quando aqui estava nos dois dígitos por problemas locais mesmo, sem ter inflação nos EUA e Europa). Com certeza pequenas reduções de 0.25 chegando a 13 na quarta reunião trariam muito mais benefícios que prejuízos pro país. Mas não pros rentistas afinal...

 

A expectativa até pouco tempo era de uma redução muito provável da Selic no segundo ou terceiro trimestre de 2023, dando início a um ciclo de queda. Isso mudou e essa é a notícia de ontem.

 

O governo certamente não estaria reclamando publicamente se o BC mantivesse a Selic no atual patamar mas sinalizasse queda num futuro próximo.   

  • HAHA 1
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7 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

A expectativa até pouco tempo era de uma redução muito provável da Selic no segundo ou terceiro trimestre de 2023, dando início a um ciclo de queda. Isso mudou e essa é a notícia de ontem.

 

O governo certamente não estaria reclamando publicamente se o BC mantivesse a Selic no atual patamar mas sinalizasse queda num futuro próximo.   

Realmente não sei de onde você tirou isso. Ainda mais que supostamente você acompanha as notícias da área. Assim que chegou ao topo de 13.75% na reunião de agosto e depois na de setembro foi confirmado que não iria subir mais, já se falava que permaneceria por um bom tempo, não que começaria a reduzir já no primeiro trimestre desse ano.

 

Esse link de setembro de 2022 diz que o mercado prevê a Selic em 13.75% pelo menos até metade de 2023:

https://trademap.com.br/agencia/mercados/mercado-espera-corte-de-juros-so-no-2o-semestre-de-2023-veja-projecoes-dos-bancos-para-a-selic

 

"Mercado prevê Selic estável em 13,75% pelo menos até o fim do 1º semestre de 2023, com o BC devendo cortar os juros só no 2º semestre de 2023"

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9 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

O governo certamente não estaria reclamando publicamente se o BC mantivesse a Selic no atual patamar mas sinalizasse queda num futuro próximo.   

E quanto ao governo, como eu já disse, ele queria queda num futuro próximo (talvez agora se o próprio governo determinasse a taxa). O que não quer dizer que em algum momento o mercado esperou isso por parte do BC antes da metade desse ano. O fato do governo estar descontente não significa que o BC tenha mudado de ideia esses dias. 

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4 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

Realmente não sei de onde você tirou isso. Ainda mais que supostamente você acompanha as notícias da área. Assim que chegou ao topo de 13.75% na reunião de agosto e depois na de setembro foi confirmado que não iria subir mais, já se falava que permaneceria por um bom tempo, não que começaria a reduzir já no primeiro trimestre desse ano.

 

Esse link de setembro de 2022 diz que o mercado prevê a Selic em 13.75% pelo menos até metade de 2023:

https://trademap.com.br/agencia/mercados/mercado-espera-corte-de-juros-so-no-2o-semestre-de-2023-veja-projecoes-dos-bancos-para-a-selic

 

"Mercado prevê Selic estável em 13,75% pelo menos até o fim do 1º semestre de 2023, com o BC devendo cortar os juros só no 2º semestre de 2023"

 

Uai, essa matéria está totalmente em linha com o que eu pontuei. Quando digo "entre segundo e terceiro trimestre" (era a expectativa majoritária até pouco tempo) estou incluindo a primeira metade do segundo semestre do ano também. 

 

E note que aí eles falavam em Selic a 11%. Não que não possa vir a acontecer, mas essa expectativa também mudou.  

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A pressão do governo vai subir para que o Copom no mínimo indique uma queda nas próximas reuniões. Me surpreendi de até o Alckmin criticar a taxa elevada essa semana. Me indica que o governo infernizara o presidente do BC para se alinhar a politica do governo.

 

Opinião pessoal: Eu acho que o Copom foi lento para controlar a inflação em 2021/2022, provavelmente por pressões de diversos setores. O ritmo aumento deveria ter sido maior, principalmente em 2021.

  • Like 1
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10 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

Uai, essa matéria está totalmente em linha com o que eu pontuei. Quando digo "entre segundo e terceiro trimestre" (era a expectativa majoritária até pouco tempo) estou incluindo a primeira metade do segundo semestre do ano também. 

 

E note que aí eles falavam em Selic a 11%. Não que não possa vir a acontecer, mas essa expectativa também mudou.  

Segundo trimestre nunca foi incluído em nenhuma expectativa. Terceiro foi e continua incluso (embora confesso que por algum motivo eu li entre primeiro e segundo trimestre :fafa2:). 

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22 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

Segundo trimestre nunca foi incluído em nenhuma expectativa. Terceiro foi e continua incluso (embora confesso que por algum motivo eu li entre primeiro e segundo trimestre :fafa2:). 

 

Segundo trimestre era a expectativa majoritária até pouco tempo, LM: https://www.infomoney.com.br/onde-investir/quando-a-selic-vai-cair-para-7-em-cada-10-gestores-cortes-comecam-no-2o-tri-de-2023-indica-levantamento/

 

Praticamente não se falava em quarto trimestre, que muito possivelmente vai se tornar a majoritária em breve - e, mesmo assim, com uma queda bem mais tímida que a inicialmente esperada. 

 

Espero demais que haja uma quebra grande de expectativas (pra melhor) nos próximos meses. O governo e a conjuntura internacional podem ajudar muito nisso.

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4 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 

Segundo trimestre era a expectativa majoritária até no mínimo outubro, LM: https://www.infomoney.com.br/onde-investir/quando-a-selic-vai-cair-para-7-em-cada-10-gestores-cortes-comecam-no-2o-tri-de-2023-indica-levantamento/

 

Praticamente não se falava em quarto trimestre, que muito possivelmente vai se tornar a majoritária em breve - e, mesmo assim, com uma queda bem mais tímida que a inicialmente esperada. 

 

Espero demais que haja uma quebra grande de expectativas (pra melhor) até o fim do ano. O governo e a conjuntura internacional podem ajudar nisso. 

A XP, que fez esse levantamento, também indicava compra da Magalu a 26 e recomendação neutra a 2. No mais, além de agradar rentistas, não tem muito motivo pra manter uma Selic em 13.75% quando não temos uma inflação nem 3% maior que a dos EUA. Mas vão manter até onde der, esse é o objetivo. Só não vai ficar pra sempre em 8% real porque fica insustentável né? Já que alguém tem que trabalhar pra sustentar os rentistas, e com juro real muito alto fica difícil produzir. Por essa razão que as vezes tem ciclo de baixa, não por uma bondade dos rentistas. Mais ou menos pelo mesmo motivo que uma loja que consegue 80 mil por mês não paga 100 mil de aluguel por mês; tem preços que não fecham.

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8 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

A XP, que fez esse levantamento, também indicava compra da Magalu a 26 e recomendação neutra a 2. No mais, além de agradar rentistas, não tem muito motivo pra manter uma Selic em 13.75% quando não temos uma inflação nem 3% maior que a dos EUA. Mas vão manter até onde der, esse é o objetivo. Só não vai ficar pra sempre em 8% real porque fica insustentável né? Já que alguém tem que trabalhar pra sustentar os rentistas, e com juro real muito alto fica difícil produzir. Por essa razão que as vezes tem ciclo de baixa, não por uma bondade dos rentistas. Mais ou menos pelo mesmo motivo que uma loja que consegue 80 mil por mês não paga 100 mil de aluguel por mês; tem preços que não fecham.

 

Então, já expliquei isso: não leio essas futurologias como previsões, mas como expectativas. Expectativas são relevantes porque querendo ou não guiam e direcionam investimentos essenciais para a roda da economia girar.

 

A expectativa sobre os juros ter piorado nos últimos meses não é positivo para o país. Uma regra fiscal dura e crível e uma boa reforma tributária ajudariam muito a virar esse jogo e a evitar que a gente tenha uma economia anêmica nos próximos tempos. E é muito por isso que eu disse certa vez - e, talvez por culpa minha, você tenha entendido errado - que a gente precisa desse arcabuço pra ontem. 

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10 minutos atrás, Ricardo Viz disse:

 Uma regra fiscal dura e crível e uma boa reforma tributária

Mas se a regra fiscal dura e crível cortar privilégios das elites e não benefícios sociais ou gastos em saúde e educação, e a boa reforma tributária fizer rico pagar um pouquinho a mais de impostos, o mercado não vai gostar e vai pressionar a subida do dólar e por consequência a inflação.

Pro mercado gostar a regra fiscal tem que ser dura só com os pobres e a reforma tributária tem que ser boa em manter isenções para milionários.

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5 minutos atrás, IMPOSTO NAS GRANDES FORTUNAS disse:

Mas se a regra fiscal dura e crível cortar privilégios das elites e não benefícios sociais ou gastos em saúde e educação, e a boa reforma tributária fizer rico pagar um pouquinho a mais de impostos, o mercado não vai gostar e vai pressionar a subida do dólar e por consequência a inflação.

Pro mercado gostar a regra fiscal tem que ser dura só com os pobres e a reforma tributária tem que ser boa em manter isenções para milionários.


O que os diversos agentes econômicos olham é basicamente a trajetória da dívida. Se virem sustentabilidade a médio/longo prazo, o prêmio de risco cai. 

 

Quanto ao debate sobre a Selic, o papel constitucional do BC é perseguir a meta de inflação definida pelo governo. Valeria a pena o governo mudar agora a meta (salvo engano o Lula aventou essa possibilidade) ou seria contraproducente? Aí é outro debate que está posto. 

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2 horas atrás, Ricardo Viz disse:


O que os diversos agentes econômicos olham é basicamente a trajetória da dívida. Se virem sustentabilidade a médio/longo prazo, o prêmio de risco cai. 

 

Balela. Não tá posto risco de calote do governo pra ter juros tão altos. Nos EUA a relação dívida/PIB tá bem maior que o Brasil e nem por isso eles estão pensando numa taxa de 13.75% a.a. Ninguém acha que emprestando pro governo tem uma alta chance de levar calote e por isso precisa receber juros maiores. Isso é só retórica dos encostados pra ganhar mais mesmo.

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